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Passeios turísticos
Canindé do São Francisco
Última cidade ao norte do Estado, Canindé é conhecida por estar ao lado da Hidrelétrica do Xingó, no rio São Francisco. Com o represamento, criou-se um lago de 65 km de extensão, por onde passam lanchas, escunas e catamarãs que levam turistas para conhecer o São Francisco e banhar-se em suas águas. As formações rochosas do cânion impressionam quem passa. É difícil acreditar que tanta beleza exista por conta da intervenção do homem na natureza.
Foz do rio São Francisco
Descendo em direção à foz encontra-se a cidade de Piaçabuçu, em Alagoas, onde foram feitas boa parte das imagens do filme “Deus É Brasileiro". Passeio de barco saem de Brejo Grande, do lado de Sergipe, e de Piaçabuçu, do lado alagoano, até o Pontal do Peba (Alagoas). Lá, é possível ver nitidamente onde o rio termina e o mar começa, um show de cores e sons de pássaros e ondas... e axé. Infelizmente, todas as embarcações que levam turistas ao local insistem em deixar o som no máximo, poluindo um ambiente que, de outro modo, pareceria selvagem.
A foz esconde uma história bastante curiosa em sua margem sergipana. Cabeço é um vilarejo que começou a ser engolido pelo mar em 1992. Em 1994 a maioria dos moradores já havia sido retirada do local, mas alguns resistiram. Hoje, a cidade está completamente submersa. Os moradores organizam passeios de carroça para quem quiser conhecer a parte que ainda sobrevive acima do nível do mar.
Os poucos moradores do local são pescadores e lutam contra o mar, que está tomando aos poucos o que sobrou. Não há escolas, postos médicos, igrejas ou eletricidade. Tudo foi coberto pelo mar. Do que antes existia lá, é possível ver apenas o topo do farol da vila.
Mangue Seco (BA)
Embora não faça parte de Sergipe, o destino tem seu melhor acesso pela costa das Dunas. Na margem baiana do rio Real está Mangue Seco. O local inspirou Jorge Amado a escrever o romance “Tieta" e lá foram filmadas cenas da novela e do filme homônimos.
Uma vila de pescadores, o lugar oferece passeios de buggy pelas dunas visitando pontos “turísticos", como os coqueiros em que foi gravado um clipe da cantora Daniela Mercury. Independentemente disso, o passeio vale pelas paisagens exuberantes, dominada por coqueirais.
Mercados municipais
No centro de Aracaju, os mercados Albano Franco (hortifruti), Antonio Franco (produtos nordestinos) e Thales de Ferraz (artesanato) merecem uma visita demorada. Quem gosta de frutas nordestinas e produtos típicos encontra diversas variedades a preços bem atraentes. No mercado de artesanato é possível comprar belos souvenires e até instrumentos musicais da região, como o maculelê.
Colina de Santo Antônio
Mirante onde nasceu a cidade, na zona norte. De lá é possível avistar a cidade toda, Barra dos Coqueiros e o encontro do mar com o rio Sergipe. A vista é ainda melhor do mirante da igreja que fica no alto da colina, a igreja de Santo Antônio. No dia 13 de junho o largo Garcia Rosa, onde fica o mirante, lota com a festa em homenagem ao santo.
Morro da Lucrécia
Em Pirambu fica também o Morro da Lucrécia, um conjunto de enormes dunas de onde se tem uma vista surpreendente da região. Camadas de coqueirais, mangues, lagoas e areias se intercalam até atingir o mar, também visível do alto da duna. A lagoa Redonda, de formato circular, é local preferencial para banhos de água doce na região. Turistas e nativos ocupam o lugar e, diz uma lenda local, quem se banhar em suas águas por cinco dias consecutivos conseguirá o amor eterno.
Subir a duna não é tão fácil quanto parece. A areia solta torna a subida cansativa. A dica é subir na ponta dos pés, enterrando os dedos na areia, para alcançar a parte mais firme. Evite subir durante o horário do sol forte, para não queimar a sola dos pés.
Projeto Tamar
A reserva biológica de Santa Isabel, em Pirambu, é o local onde funciona a sede do projeto Tamar, criado nos anos 80 pelo Ibama para proteger as tartarugas marinhas. São 131 km de praias monitoradas pelo projeto. É possível conhecer algumas espécies de tartarugas e visitar as incubadoras.
São Cristóvão
Quarta cidade mais antiga do país e primeira capital de Sergipe, está a apenas 25 quilômetros da capital. Está lá um belo acervo histórico, composto de peças sacras, mobília e utensílios utilizados pela nobreza sergipana, além de construções que datam dos séculos 16 e 17.
O Museu dos Ex-votos é sem dúvida o mais impressionante, guardando peças de madeira em forma de mãos, pés, cabeças e outras partes do corpo humano, como um agradecimento pela cura de doenças. Há também fotos de bebês, de pessoas acamadas, animais, caminhões e tudo o mais que o devoto achar que foi obra divina em sua vida. O museu fica dentro da Igreja e Convento do Carmo.
A jornalista Laura Prado viajou a convite da Emsetur e com apoio da Tam
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