II - Lançamento
Regina Casé: "Fiz grandes
amigos com a Polaroid"
  da Folha Online
em São Paulo

 
 
 
Divulgação
 
   
  Regina Casé fala na Bienal no lançamento do seu livro "Já"  

Durante mais de 20 anos em suas viagens semanais, a atriz e comediante Regina Casé tirou inúmeras fotos, umas com uma máquina Polaroid, outras com uma convencional. Os temas eram os mais variados possíveis, pessoas comuns, personalidades, locais visitados... numa soma de mais de 20 mil cromos.

As melhores fotos feitas com a Polaroid estão reunidas no livro "Já" (Editora DBA, 568 páginas, R$ 45), que foi lançado na 16ª Bienal Internacional do Livro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

"Fiz grandes amigos com a Polaroid. Nunca imaginei fazer um livro e todas as fotos são naturais", afirma Regina Casé. "Para mim, ela é um brinquedo, e se fosse classificá-la, colocaria ao lado da serpentina, da bolinha de sabão e do confete."

Para Regina, o melhor momento proporcionado pela Polaroid é quando você pode ver o resultado da foto, imediatamente. "Muitas pessoas dizem que a foto vai apagar, mas a Polaroid não quer a eternidade, mas sim uma brincadeira."

História

A atriz lembra como surgiu a idéia do livro: ela conversou com o editor da DBA Alexandre Dória, que pretendia fazer um livro sobre a apresentadora e suas andanças pelo mundo. "Isso é muito comum no exterior, mas pouco difundido no Brasil", disse Regina Casé.

Um fotógrafo foi contratado e começou a viajar com a atriz nas gravações de seus programas semanais na Rede Globo _"Brasil Legal", "Programa Legal" e "Muvuca".

"Mas quando estamos trabalhando, fica tudo muito difícil", disse a atriz. "As pessoas costumam dizer que passam um terço da vida dormindo, eu passo mais um terço dentro de uma van me deslocando até os locais de gravação."

Assim, o trabalho não foi feito no primeiro contato por falta de tempo. Na volta, Regina Casé conversou novamente com o editor e disse que seu hobby era a fotografia. Contou também que possuía uma série de fotos feitas em vários anos.

"Assim, fomos fazer a escolha e vimos que tinha umas 10 mil feitas com a Polaroid", afirmou. "Todo mundo achou interessante e fizemos a seleção."

Personagens

No livro estão guardadas as lembranças da vida da atriz, cheia de aventuras e contrastes. Em momentos diferentes, encontra-se o presidente Fernando Henrique Cardoso, varredores no Sergipe, o maestro Ray Conniff, coreanos em um karaokê, o músico baiano Carlinhos Brown, o ator Richard Dreyffuss, catadores de mariscos em São Brás ou a sua filha Benedita.

Se engana, no entanto, quem imagina que as fotos mostram apenas pessoas. Há também um cachorro vira-lata, um jegue em Mangue Seco, na Bahia, um flamboyant, uma banca de pimentas e muitas outras coisas e locais fotografados por Regina Casé e por seus amigos.

"Quando numa festa termina o filme (fotográfico), é como se tivesse acabado o cigarro para um fumante inveterado. Eu parei de fumar e comecei a fotografar", afirma Regina Casé. "Se não tivesse fotografado, eu mesma não iria acreditar que beijei, abracei, conversei, briguei, dancei, comi e viajei com tantas pessoas e por tantos lugares."

(André Tarchiani Savazoni)

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