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RESUMÃO/FÍSICA
A variação de velocidade
na Fórmula 1

PROFESSOR PARDAL
ESPECIAL PARA A FOLHA

Oi moçada! Aqui fala novamente seu professor Pardal, diretamente da Vestibulândia. Que tal começarmos nosso papo em alta velocidade?

Algumas manhãs dos nossos domingos são preenchidas com as corridas de Fórmula 1. Vendo pela TV, não temos a real sensação da velocidade atingida por aqueles veículos. Nem tampouco a das variações de velocidade sofridas por eles.

Se comparássemos as acelerações desses veículos com a aceleração da gravidade, que tem valor absoluto de aproximadamente dez metros por segundo ao quadrado, verificaríamos que, nos aumentos de velocidade, esses veículos chegam a ter até 30 metros por segundo ao quadrado de aceleração, ou seja, mais ou menos três vezes o valor da aceleração de um corpo em queda livre.

Isso acaba sendo o bastante para perceber que o estresse causado por esse tipo de pilotagem é muito grande.

O que nos preocupa é como um piloto deve agir durante as acelerações e desacelerações. A agilidade conta muitos pontos em favor da segurança. O tempo de reação do ser humano é de aproximadamente quatro décimos de segundo. Entenda-se por tempo de reação o tempo entre visualizar determinada situação ou objeto e efetivamente tomar alguma atitude a respeito do fato.

Tomemos, por exemplo, um carro de Fórmula 1 com velocidade constante de 252 km/h, numa determinada reta da pista de Suzuka, no Japão. Se um outro carro logo à sua frente necessita frear, o nosso veículo ainda percorre 28 metros devido ao tempo de reação do piloto.

Isso nos leva a concluir que a distância mínima entre os dois veículos deverá ser bem maior que 28 metros, para que o piloto tenha uma mínima chance de manobrar o carro a tempo.

Em curva, temos um efeito ainda mais assustador. As acelerações sofridas por nosso piloto são mais fortes. Podem chegar até a marca de 60 metros por segundo ao quadrado, portanto atingindo seis vezes o valor da aceleração referente à queda livre. Como já sabemos, a aceleração nesse caso (trajetória curvilínea) é do tipo centrípeta (voltada para o centro da curva).

Se a finalidade da aceleração em questão é de mudar a direção do movimento, ou o objetivo será alcançado, ou o piloto irá atingir os muros da pista.

Lembre-se de que, mesmo antes de começar a frear, o veículo continua seu movimento em razão do tempo de reação do piloto.

Nesta hora tão triste, das despedidas, desejo bons estudos!

Até a próxima!


Professor Pardal dá aulas nos cursos Objetivo e COC- Universitário

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