Caninha, pinga, mé: tanto faz o nome, a 51 é a cachaça eleita pelos paulistanos
A marca foi mencionada como melhor aguardente por 21% dos entrevistados das classes A e B, segundo pesquisa do Datafolha
Até o próximo ponto final terão sido vendidas cerca de 500 doses da Cachaça 51. São 104 por segundo, afirma a Cia. Müller de Bebidas, dona da marca preferida do paulistano pelo terceiro ano consecutivo.
Quase todas são sorvidas no Brasil. Mas o mundo também traga cada vez mais –as exportações da bebida subiram 4,3% no último ano. Foram 8,7 milhões de litros, sendo 1,2 milhão da Müller, líder global e que fornece para 50 países.
Para o diretor de vendas e marketing da empresa, Rodrigo Carvalho, reconhecimento local e expansão mundial são retornos de apostas em tecnologia e diversificação.
Em 2017, a empresa atingiu a autossuficiência na produção de cana. Além da valorização da cadeia produtiva, investiu no segmento premium. "Mais sofisticado, com maior valor agregado", diz o executivo.
A linha Reserva 51, por exemplo, traz rótulos envelhecidos em barris: três fixos (Rara, Única e Singular) e um sazonal (Carvalho Americano).
De 1959, a marca de Pirassununga, interior paulista, celebra em 2018 os 40 anos do slogan "51, uma boa ideia". Parece ótima, na verdade. Desde aquelas 500 doses do começo do texto, outras 7.000 já desceram goelas abaixo mundo afora.