Marcelo Medici, Malu Rodrigues e Marcos Pasquim dividem a cena em musical

Ricardo Borges/Folhapress
Malu Rodrigues em cena de "Se Meu Apartamento Falasse...", montagem da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho para o musical de Neil Simon, adaptado do filme de Billy Wilder
Malu Rodrigues em cena de "Se Meu Apartamento Falasse...", montagem da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho para o musical de Neil Simon, adaptado do filme de Billy Wilder

Chuck Baxter é apenas mais um número na empresa de contabilidade onde trabalha. Solitário, aparentemente ingênuo, mas um tanto ambicioso, acaba ganhando fama entre os colegas depois que é convencido –em troca de melhorias no emprego– a emprestar seu apartamento de solteiro para que os chefões possam encontrar suas amantes.

Mas a comicidade e o tom leve de "Se Meu Apartamento Falasse" (1960), filme dirigido por Billy Wilder, é também uma sátira àquele ambiente sexista do mundo empresarial.

Levada aos palcos seis anos depois, com adaptação de Neil Simon e canções de Burt Bacharach (como "I Say a Little Prayer"), a trama ganha montagem da dupla Chales Möeller e Claudio Botelho, com Marcelo Medici na pele de Baxter, Malu Rodrigues (Fran Kubelik, paixão do protagonista) e Marcos Pasquim (o chefão Jeff Sheldrake), além de Maria Clara Gueiros fazendo uma cômica embriagada.

Teatro Santander - complexo do shopping JK Iguatemi. Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2.041, tel. 4003-1212. Qui. a sáb.: 21h. Dom.: 20h. Até 18/2 (não haverá sessões de 8 a 11/2). 12 anos. 140 min. Ingr.: R$ 50 a R$ 190.

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MONÓLOGO

Uma mulher é uma mulher

Aos 60 anos, Maitê Proença discute a soberania e os desejos femininos em "A Mulher de Bath", peça dirigida por Amir Haddad. O texto, escrito no século 14, integra os "Contos da Cantuária", do britânico Geoffrey Chaucer. Traz uma personagem que condena o celibato e preza os prazeres da mulher.

Sesc Bom Retiro. Al. Nothmann, 185, tel. 3332-3600. Sex. e sáb.: 21h. Dom.: 18h. Até 4/3. 16 anos. 90 min. 16 anos. Ingr.: R$ 12 a R$ 40.

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DRAMA

Virá que eu vi

Depois de "Cara de Cavalo" (2012) e "Caranguejo Overdrive" (2015), a carioca Aquela Cia. volta a investigar a história do Rio em "Guanabara Canibal". Desta vez, o grupo debate a violência da cidade a partir da batalha de Uruçumirim (1567), que exterminou tupiniquins. A peça faz uma espécie de vingança histórica, com os indígenas canibalizando o colonizador.

Sesc 24 de Maio. R. 24 de Maio, 109, tel. 3350-6300. Sex.: 21h. Sáb.: 18h e 21h. Dom.: 18h. Dias 12 e 13/2 (seg. e ter.): 18h. Até 18/2. 14 anos. 90 min. Ingr.: R$ 9 a R$ 30.

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