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Forças de segurança revisam planos de atuação após casos de violência nos Jogos

Depois de incidentes registrados na região de Deodoro, zona norte do Rio de Janeiro, as forças de segurança envolvidas nos Jogos Olímpicos do Rio fizeram uma revisão completa de planejamento, especialmente no local.

Duas balas foram achadas dentro do complexo desde que as competições tiveram início.

De acordo com o Comitê Rio 2016, os governos que comandam as polícias recrutadas para a Olimpíada decidiram aumentar o efetivo e também estão corrigindo erros que estavam sendo cometidos.

Tony Gentile/Reuters
Câmera filma buracos de bala em tenda no Centro Olímpico de Hipismo em Deodoro
Câmera filma buracos de bala em tenda no Centro Olímpico de Hipismo em Deodoro

Uma das novidades é que após um ônibus ser atingido com pedras no caminho entre o complexo de Deodoro e o Parque Olímpico, os veículos oficiais da Rio-2016 passarão a ter escolta.

"As autoridades responsáveis por Deodoro fizeram uma mudança completa nos planos. Fizeram correções onde deveriam ser feitas, aumentaram o efetivo onde era necessário e estão fazendo ações de comunicação para tranquilizar aquela área", disse o diretor de comunicação do comitê, Mario Andrada.

"A mudança não é só em Deodoro, é em tudo. O plano é revisado diariamente. A revisão é completa pegando todas as questões pontuais", afirmou. "Temos plena confiança nas autoridades. Não fizemos nenhum pedido. Eles conhecem muito melhor esse tema do que eu."

Em visita ao Centro de Hipismo de Deodoro, no início da tarde desta quinta (11), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, confirmou o aumento do efetivo militar na área de Deodoro, na zona oeste do Rio.

"Estamos ampliando e dobrando os efetivos das principais vias. Qualquer tipo de episódio deste tipo interfere nos Jogos. Por natural, ele ganha enorme extensão. Mas você não tenha a menor sombra de dúvida de que o Rio é uma cidade segura", afirmou o ministro.

Um laudo sobre o caso de violência do ônibus será divulgado ainda nesta quinta (11). A perícia concluiu que o ônibus foi atingido por pedras e não tiros, como pessoas que estavam dentro do veículo relataram.

"Da região do pedágio até o Parque Olímpico um carro da Força Nacional fará o acompanhamento do ônibus. É importante dizer que isso tem muito a ver com a necessidade de fazer com que as pessoas dentro do deslocamento se sintam seguras", acrescentou Andrada.

Os números de policiamento não são divulgados pelas autoridades.

Editoria de Arte/Folhapress
Onde o ônibus com jornalistas foi atingido no Rio
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