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Ausência russa no atletismo é menos sentida do que o esperado

O escândalo do doping russo que deixou de fora centenas de atletas estourou no atletismo, com a delação de uma atleta, Iulia Stepanova, 29, dos 800 m.

O atletismo russo foi banido da Rio-2016 antes de outros esportes e antes até da recomendação da Wada (Agência Mundial Antidoping) de que toda a Rússia ficasse fora – no final o COI decidiu que cada federação tomasse sua posição, algumas suspenderam, outras não.

A ausência dos russos, porém, impacta menos do que o esperado no atletismo. Eles tinham apenas um grande favorito, Sergei Shubenkov, nos 110 m com barreiras. Ele tem as melhores marcas do ano, é o atual campeão mundial, mas abriu caminho para o jamaicano Omar Mcleod e para o americano Devon Allen.

Doping no atletismo

No salto em altura, Maria Kuchina fará falta, mas não era franca favorita. Era bem cotada junto com a americana Chaunte Lowe.

Ielena Isinbayeva é a recordista mundial do salto com vara, mas não se sabe como ela chegaria à competição, fisicamente e tecnicamente. Antes de ser suspensa, saltou 4.90 m, o que seria a segunda marca do ano – sua ausência, de fato, é bom para a brasileira Fabiana Murer.

O atletismo russo, depois de alto investimento para o Mundial de 2013, e Moscou, quando faturou 17 medalhas, sete de ouro, teve queda de rendimento com aposentadoria de alguns atletas, e no Mundial de 2015, na China, faturou apenas quatro medalhas, duas de ouro.

Doping na Russia

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