ERRAMOS
Quando
um nome passa a ser um problema
Reprodução
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O
"Novo Manual da Redação" da Folha é enfático no que se refere à
grafia de nomes próprios ("escreva de acordo com registro oficial
ou com a forma usada profissionalmente pela pessoa") e dispõe de
regras de como escrever nomes estrangeiros. A grafia errada de nomes
costuma merecer retificação do jornal.
"O primeiro nome de presidente Humberto (saiu 'Carlos') de Alencar
Castello Branco foi publicado errado na capa da Ilustrada desta
edição." (1°.dez.94)
Foi publicado o nome do colunista político do
"Jornal do Brasil" Carlos Castello Branco, morto em 1993, no lugar
do nome do primeiro presidente do movimento militar de 64, Humberto
de Alencar Castello Branco (1900-1967).
"A reportagem 'Informática auxilia a prática jornalística',
publicada à pág. 1-9 de Brasil de 14/10, grafou erroneamente
o nome do Prêmio Pulitzer." (26.out.95)
Saiu "Pullitzer", com I duplo. O Pulitzer é o
principal prêmio jornalístico dos EUA.
"O nome do filósofo Friedrich Nietzsche foi grafado incorretamente
à pág. 3-2 (São Paulo) da edição de ontem." (16.dez.95)
O nome do filósofo alemão
Friedrich Nietzsche (1844-1900) é forte candidato a erro por sua
combinação de consoantes. A Folha em regra não usa trema, mas próprios
e palavras estrangeiras (como Düsseldorf, Anaïs Nin, führer) são
exceção.
"O nome do filósofo José Arthur Giannotti foi grafado incorretamente
em nota do Painel publicada na edição de 30/8." (5.set.95)
"Está incorreta a informação fornecida pela (ABPD) Associação
Brasileira dos Produtores de Disco e publicada em 28/9 na pág. 5-6
(Ilustrada) de que a empresa inadimplente com as gravadoras
é a Lojas Colombo. Quem deve R$ 7 milhões à indústria fonográfica
é a loja Colombo e Colombo Ltda. - que está concordatária desde
julho deste ano." (3.ou.95)
Checagem nunca é demais quando se trata de publicar
informação que possa causar prejuízo ou dano à imagem de uma pessoa
ou empresa. Note que a informação errada teve como origem uma fonte
aparentemente insuspeita.
"O nome e o diretor do filme 'O Jardim dos Finzi Contini',
de Vittorio De Sica, foram publicados erroneamente na capa da Ilustrada
de 10/5." (13.mai.95)
A reportagem afirmava que o filme era de Luchino
Visconti. Mas a grafia de Vittorio De Sica (1901-1974) é fácil de
errar. O título de seu clássico de 1969, "O Jardim dos Finzi Contini",
saiu na reportagem como "O Jardim dos Fins de Contini".
NAPOLEÃO,
O PEQUENO E O GRANDE |
"O nome correto do livro de Karl Marx citado ontem na reportagem
'FHC convida Osiris para integrar seu eventual governo', à pág.
Esp.3, é o "O 18 do Brumário de Luís Bonaparte', e não 'O 18 do
Brumário de Napoleão Bonaparte'. (2.set.94)
O pensador alemão Karl Marx (1818-1883) escreveu
esse livro a propósito da ação política do sobrinho de Napoleão
Bonaparte, Luís Bonaparte, conhecido como Napoleão 3°.
"A Primeira Página da edição de 2/07 grafou incorretamente
o nome da cidade de Campos do Jordão (saiu Campos de Jordão)". (8.jul.93)
"O nome do artista plástico Andy Warhol foi grafado incorretamente
em título à pág. 4-3 (Ilustrada) de 8/4." (10.abr.96)
"A Folha grafou errado o nome do maestro Zubin
Mehta no título 'Para Zubin Metha, Israel não deve retaliar', publicado
em Mundo de ontem." (19.fev.91)
O "h" do nome de Andy Warhol (1928?-1987) saiu onde não devia. O
mesmo aconteceu no nome de Zubin Mehta. O nome de chanceler alemão,
Helmut Kohl, por exemplo, é forte candidato a erro.
"Diferentemente do que informou a coluna Joyce Pascowitch,
à pág. 5-2 (Ilustrada) de 27/11, o investimento de Paulo
Setúbal destina-se à nova unidade da Duratex, e não da Eucatex".
(30.nov.95)
"Reportagem sobre o disco 'Tropicália ou Panis et Circensis',
à pág. 4-6 da Ilustrada de hoje, informa erroneamente que
o disco 'Tripicália 2' possui uma música chamada 'Havaí'. O nome
correto é 'Haiti". (2.nov.93)
No jornalismo, assim como na poesia moderna, a
rima é um problema e não uma solução.
"Diferentemente do publicado à página 4-4 (Esporte)
do dia 20/6, é Montreux e não Montreaux o nome correto da cidade
suíça onde a seleção brasileira feminina de vôlei disputou e conquistou
o bicampeonato da BCV Cup." (30.jun.95)
A grafia correta do nome dessa cidade suíça, famosa
pelo seu festival de jazz, é Montreux, sem a. Esse erro se repete
com frequência.
"O vice-governador de São Paulo é Geraldo Alckmin e não
José Maria Alckmin, como foi publicado à pág. 3-8 do caderno São
Paulo de 13/4." (16.abr.95)
Confundiu-se o nome do vice-governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, com o do político mineiro José Maria Alkmin
(1901-1974), líder do PSD e vice-presidente da República no governo
Castello Branco.
"O nome do Estado de Massachusetts foi grafado errado na reportagem
sobre igrejas evangélicas brasileiras no Estados Unidos, publicada
na edição de segunda-feira última em Cotidiano." (28.out.93)
A grafia errada do nome Massachusetts foi motivo de quatro correções
na seção "Erramos" nos últimos seis anos.
"A reportagem 'Escolas públicas vão ter aulas de religião',
à pág. 3-6 da edição de ontem, explicou incorretamente o significado
da sigla CNBB. O correto é Conferência (e não Confederação) Nacional
dos Bispos de Brasil." (14.abr.94)
"O
título 'Universidade de São Paulo é multada por contrato irregular',
publicado na pág. 3-7 (São Paulo) da edição de 18 de junho,
estava incorreto. Como informou corretamente a reportagem, a universidade
multada é a Uniban (Universidade Bandeirantes), e não a USP (Universidade
de São Paulo), como deu a entender o título." (14.set.97)
"Diferentemente
do que foi publicado na edição de ontem (São Paulo), a rodovia
que passa pela cidade de Praia Grande chama-se Pedro Taques, e não
Pedro Táxi." (20.nov.99)
"A
reportagem 'Fórum denuncia secretário da Segurança do AM por tortura',
publicada na pág. 3-6 (São Paulo) da edição de ontem, identificou
a sigla CNBB indevidamente como Confederação Nacional dos Bispos
do Brasil. O correto é Conferência Nacional dos Bispos do Brasil."
(14.out.99)
"Por
erro da Redação, a sigla OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) saiu
como Organização dos Advogados do Brasil em texto publicado na pág.
4-6 (Ilustrada) de parte dos exemplares da edição de 25/6."
(8.jul.99)
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