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capital humano
22/06/2005
Criança navega on-line antes de saber ler

 

Antes mesmo de aprender a ler, quase um quarto das crianças norte-americanas aprende a fazer uma coisa que até mesmo alguns adultos não sabem direito: navegar na internet.

Um relatório elaboradopelo departamento de Educação dos Estados Unidos demonstrou que é grande o número de internautas entre dois e cinco anos.
Em casa e na escola, os usuários mirins acessam sites com histórias e lições animadas, que ensinam letras, números e rimas.

Supervisão
De acordo com o relatório, produzido em 2003 e divulgado neste ano, cerca de 23% das crianças entre três e cinco anos já navegaram na rede. Quando chegam ao jardim de infância, 32% delas já usaram a internet, normalmente sob a supervisão de um adulto.

Segundo a superintendente acadêmica da editora de livros infantis Scholastic, Francie Alexander, durante a idade pré-escolar é necessária a ajuda dos pais e de professores para navegar na internet com segurança.

Uma das atividades favoritas dos pequenos internautas é escrever e-mails para os avós. Além de ajudar na alfabetização, as mensagens eletrônicas contribuem para amenizar a ansiedade das crianças em receber logo uma resposta. "Elas adoram a idéia de enviar um e-mail e já ter uma resposta meia hora depois", conta Alexander, que é também autora de um guia da internet para crianças.

O site da Scholastic (www.scholastic.com) tem uma seção infantil com personagens, dedicada a quem entra na internet para ler, escrever e brincar. Em PBS Kids (pbskids.org), que conta com mais de uma dúzia de sites para crianças em idade pré-escolar, estão os personagens de "Vila Sésamo" e o dinossauro Barney.

No Arnold & Porter Children's Center (www.arnoldporter.com), em Washington, crianças de quatro e cinco anos podem se juntar em pequenos grupos para realizar atividades no computador. Além de aprenderem a resolver problemas e desenvolverem a coordenação motora, elas exercitam seus relacionamentos nos trabalhos feitos com os colegas.

O trabalho em grupo ajuda a criança a relaxar e a aceitar correr riscos enquanto aprende. "Quando adultos, tememos fazer bobagens e explodir o computador. Você nunca sabe se vai apertar o botão errado e perder todos os seus dados", exemplifica Sally D'Italia, diretora do centro.

Quase todas as escolas americanas estão conectadas à internet. Segundo o governo, há cerca de um computador para cada cinco estudantes. Muitos deles estão bem à frente de seus professores e sabem que, em breve, os mais novos estarão ainda mais adiante.

Cuidados
Os educadores afirmam que o acesso deve ser feito com discernimento. Além de bloquearem conteúdos inadequados, as escolas devem se certificar de que as lições são baseadas em pesquisas e apropriadas ao estágio de desenvolvimento da criança.

Segundo Mark Ginsberg, diretor-executivo da Associação Nacional para a Educação de Crianças, outro risco é colocar crianças de três e quatro anos diante de uma lição que exige habilidades gráficas ou discernimento de palavras -aptidões para as quais ainda não estão preparadas.

Felizmente, diz Ginsberg, cada vez mais educadores estão usando a tecnologia com criatividade -e de maneira apropriada.

As informações são da Folha de S. Paulo.

   

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