da
Redação
O metrô de São Paulo está ampliando sua rede na cidade. As
obras da futura linha 4 – amarela, iniciada em 2004 e com
previsão para inauguração em 2008, segundo a assessoria do
metrô, já passou por três adiamentos desde que foi acordada
inicialmente. Boa parte deste atraso se deve à dificuldade
do Estado em adquirir empréstimos que custeiem a bilionária
obra.
E a situação tende ainda a se estender. O Estado de São Paulo
estava em negociação com o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) para a retirada de empréstimo para
a construção da obra. Mas o Governador Geraldo Alckmin (PSDB)
declarou hoje pela manhã, ao jornalista Gilberto Dimenstein,
que não aceitará o acordo por entender que a proposta feita
pelo banco é inadmissível às contas públicas do estado. Entre
os requisitos exigidos pelo BNDES está a garantia de carteiras
de ações do governo. Ou seja, caso o governo paulista não
pague o dinheiro emprestado pelo Banco Federal conforme o
acordado, passa a ser dono das ações de estatais.
O Governador afirmou, no entanto que o calendário previsto
para a conclusão da obra não será alterado. Também não citou
novas fontes de empréstimos, apenas que faria cortes de gastos
para a execução do projeto. A linha amarela ligará o bairro
de Vila Sônia, na zona oeste, à Luz; passando pela região
da Consolação, Avenida Paulista e Pinheiros.
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