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Devemos comemorar a Independência?

Comemoramos esta semana a independência do país. Como sempre, desfiles, discursos e bandeiras hasteadas simbolizam o orgulho nacional, cercados de um clima de formalismo oficial e desinteresse privado _ ruas cheias de militares, palanques apinhados de políticos e praias lotadas.

O que me incomoda, porém, nas festividades não é a formalidade oficial e o desinteresse dos cidadãos, o que coloca em evidência o fato de que não temos tanto assim orgulho de nossa independência. Nem de nossa nação. E, vamos reconhecer, com certa dose de razão, tão longe ainda de alcançar um maior padrão social, apesar de tantas possibilidades e riquezas.

Incomoda o próprio conceito de independência. Não existe independência de um país sem a independência dos cidadãos _ assim como não poderia existir democracia junto com escravidão.

Ninguém que observe as estatísticas sociais brasileira pode deixar de considerar que , aos poucos, vamos melhorando; basta notar como cai o índice de mortalidade infantil, sobe a expectativa de vida, cresce o número de eleitores e progridem as matrículas escolares.

Pelas mesmas estatísticas, vemos como são avassaladores, neste começo de milênio, os vários níveis de analfabetismo: aquele mais rudimentar, quando o indivíduo nada lê ou escreve; o funcional, quando se lê, mas não se entende; e o mais recente, o digital, a impossibilidade de usufruir da era da informação.

Se juntarmos essas três categorias, vemos que a imensa maioria da população não conseguiu equipar-se para um grau básico de autonomia e independência, por falta de educação.

A comemoração do Dia da Independência é, assim, no mínimo incompleta.

 

 
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