Home
 Tempo Real
 Coluna GD
 Só Nosso
 Asneiras e Equívocos 
 Imprescindível
 Urbanidade
 Palavr@ do Leitor
 Aprendiz
 
 Quem Somos
 Expediente


Dia 01.07.02

 

Empresas faturam alto com o penta brasileiro

O futebol realmente é uma caixinha de surpresas. Muitas vezes surpresas boas, como atestam as empresas que acreditaram na seleção canarinho e na paixão do brasileiro por futebol. Muitas delas traçaram planos de marketing agressivos para a Copa do Japão e da Coréia ainda no ano passado - quando nem exames de DNA seriam capazes de identificar a família Scolari - e agora colhem, junto com a seleção, os louros da conquista.

Talvez ninguém tenha ganho mais dinheiro do que a TV Globo. Única TV aberta com direitos de transmissão do Mundial para o Brasil, a empresa teve que pagar sozinha os US$ 150 milhões pelo evento. Conseguiu vender a última das seis cotas de R$ 35 milhões pouco antes da Copa.

Mas as bandeiras, fitinhas, cornetas e perucas verde e amarelo foram, como sempre, a sensação. Com preço médio de R$ 5, tornaram-se formas simples e baratas de torcer pela seleção brasileira. Os ambulantes - principalmente do comércio informal - foram os que mais faturaram com a festa, para infortúnio dos lojistas, que não aproveitaram o "efeito Copa" - que de quatro em quatro anos faz alguns comerciantes venderem em um mês quase 50% do faturamento anual.

Com o resultado garantido, só resta a essas empresas celebrarem. Muitas delas irão investir em campanhas comemorativas do pentacampeonato. Provavelmente, também estarão festejando as mais felizes campanhas de marketing de todos os tempos.

Leia mais:
- Empresas lucram com o Mundial

 

 
                                                Subir    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Empresas lucram com o Mundial

Exposição da marca compensou os altos investimentos em marketing. O futebol realmente é uma caixinha de surpresas. Muitas vezes surpresas boas, como atestam as empresas que acreditaram na seleção canarinho e na paixão do brasileiro por futebol. Muitas delas traçaram planos de marketing agressivos para a Copa do Japão e da Coréia ainda no ano passado - quando nem exames de DNA seriam capazes de identificar a família Scolari - e agora colhem, junto com a seleção, os louros da conquista.

Talvez a empresa que tenha mais a comemorar seja a TV Globo. Única TV aberta com direitos de transmissão do Mundial para o Brasil, a empresa teve que pagar sozinha os US$ 150 milhões pelo evento. Conseguiu vender a última das seis cotas de R$ 35 milhões pouco antes da Copa. Além das cotas, a emissora vendeu por R$ 9 milhões o top de cinco segundos para a Nestlé e mais uma série de inserções que, somadas, equivalem a mais duas cotas de patrocínio. Na semana passada, a Globo já tinha atingido o ponto de equilíbrio da operação, segundo informa o superintendente comercial da emissora, Octávio Florisbal. Empresas que resolveram apostar pelo menos R$ 35 milhões no pacote da Globo vibraram com o ataque mais positivo da competição e com os recordes de audiência da emissora. Na final, foram 67 pontos na média.

Exposição como essa "desce redondo", afirma o diretor de marketing da Companhia de Bebidas das Américas (AmBev), Miguel Patrício. A fabricante das marcas Brahma, Skol e Antarctica, que investiu mais de R$ 35 milhões na Copa, comemorava o resultado antes mesmo da final. Os índices de audiência recompensaram a empresa com uma fantástica exposição da marca. A empresa também não pode reclamar da venda de cerveja. Na semana passada, a Brahma já era envasada nas latas normais. As promocionais, alusivas ao Mundial, acabaram. Outro gol marcado foi a campanha da tartaruga, que se tornou o principal mascote do Brasil no torneio.

Não é apenas a Brahma que tem a comemorar na AmBev. O pessoal do guaraná Antarctica colhe os frutos de ser o patrocinador oficial da seleção até do outro lado do mundo. O diretor de refrigerantes da empresa, Juan Vergara, comemora. "A imagem da seleção é tão forte no Brasil, quanto é em Portugal, na Espanha e no Japão", diz o executivo referindo-se aos mercados no exterior onde o guaraná é vendido.

A norte-americana Nike, fornecedora do material esportivo da seleção, também não tem do que reclamar. As vendas das camisas da seleção triplicaram durante o torneio. A empresa espera ainda um ótimo volume de vendas para a nova camisa, com a quinta estrela que representa o pentacampeonato.

A ex-patrocinadora da seleção, Coca-Cola, não ficou decepcionada. A empresa comprou uma das cotas da Globo. Segundo o vice-presidente de marketing da empresa, Fernando Mazzarolo, a Coca-Cola gastou mais da metade do orçamento de marketing de R$ 200 milhões na Copa.

Entre as montadoras, Citroën e Volkswagen também comemoram. A francesa Citroën, por exemplo, resolveu - em dezembro do ano passado - comprar um pacote de um ano junto à Globosat. Parte do espaço nos canais de TV por assinatura era uma cota de patrocínio da Copa no SporTV, o canal especializado em esporte do grupo e que alcançou a liderança entre os canais por assinatura. A diretora de marketing da Citroën, Nívea Morato, considera um sucesso a campanha do Xsara Picasso Brasil. Com o modelo, a empresa chegou a liderança do setor, à frente de Renault e GM. Já a Volkswagen aproveitou a Copa para fazer seu mais importante lançamento no ano, o do novo Polo. Segundo o diretor geral de mídia da Almap/BBDO, Paulo Camossa Jr., que atende a empresa a audiência ficou acima da expectativa.

Com o resultado garantido, só resta a essas empresas celebrarem. Muitas delas irão investir em campanhas comemorativas do pentacampeonato. Provavelmente, também estarão festejando as mais felizes campanhas de marketing de todos os tempos.

(Gazeta Mercantil)

 

 
                                                Subir    
 

 DIA 28.06.02

  Famílias brasileiras consomem menos e taxa de desemprego aumenta
   
 

 DIA 27.06.02

  Estrangeiros investem pesado em comércio ilegal no Brasil
   
 

 DIA 26.06.02

  Queda no desemprego não é virada econômica, diz Seade/Dieese
   
 

 DIA 25.06.02

  Juizes trabalhistas podem ser treinados pela OIT
   
 

 DIA 24.06.02

  "Problemas brasileiros são políticos, não econômicos", afirma Greenspan
   
 

 DIA 20.06.02

  IBGE aponta aumento inexistente na renda dos brasileiros
   
 

 DIA 19.06.02

  Imigrantes são imprescindíveis para Europa, alerta estudo