Trabalho
formal alternativo reduz desemprego na Espanha
O ministro do
Trabalho espanhol, Juan Carlos Aparicio, conseguiu reduzir em um
terço da taxa de desemprego de seu país em pouco mais
de dois anos. A receita foi apostar em formação de
mão-de-obra e eliminar o emprego informal.
Antes de alterar
as políticas de emprego, houve ajustes na Previdência
Social, eliminando o déficit histórico.
A mais importante
alteração da legislação trabalhista
foi a criação do "contrato indefinido".
Destinado a jovens desempregados de até 29 anos e maiores
de 45 anos, o contrato previa valores de indenização
por demissão reduzidos e contou com incentivos governamentais
de até 60% nas cotas pagas à Previdência Social.
O acordo também
criou "contratos formativos" (vinculados à capacitação
profissional), de "duração determinada"
(que atendia às circunstâncias de produção
e dependia de negociação coletiva) e "contratos
de tempo parcial" (com jornada de até 12 horas por semana,
assegurados os benefícios sociais).
Entre 1998 e
1999, 1,4 milhão de trabalhadores espanhóis desempregados
assinaram os contratos de duração indefinida, levando
a uma queda de 7,6% no desemprego feminino e de 37,2% para os jovens.
(O
Estado de S.Paulo)
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