Home
 Tempo Real
 Coluna GD
 Só Nosso
 Asneiras e Equívocos 
 Imprescindível
 Urbanidade
 Palavr@ do Leitor
 Aprendiz
 
 Quem Somos
 Expediente


Dia 18.10.01

 

 

Educação reduziria trabalho informal

Cerca de 60% dos novos postos de trabalho criados na América Latina e no Caribe, na década de 90, estão ligados ao setor informal da economia. Seis de cada 10 novas vagas criadas estavam na informalidade na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Peru. O Banco Mundial (Bird) sugere a adoção de políticas públicas para investir na educação e na capacidade de inovação para tentar reduzir a informalidade.

"Se o conhecimento for deixado apenas nas mãos do mercado, sua oferta será deficiente", diz o documento elaborado pelo economista-chefe para América Latina do Bird, Guillermo Perry. Na década de 90, muitos trabalhadores perderam seus empregos em indústrias que antes eram protegidas pelos governos da região. Outros passaram por períodos de desemprego muito longos ou sofreram grandes perdas de salário, quando não foram atingidos por ambas as situações.

Um dos motivos para esse comportamento do mercado de trabalho foi o desafio de países como Argentina, Brasil, México e Peru de reduzir taxas de inflação. Elas chegaram a três dígitos nesse período. Esses países quiseram criar políticas fiscais e monetárias confiáveis. Isso porque, enquanto tentavam buscar a estabilidade, enfrentaram vários planos econômicos e uma grande instabilidade nos salários e nos empregos da população nos últimos 20 anos.

Leia mais

 

 
                                                Subir    

 

 

 

 

 

 

Bird: aumento do emprego informal é perturbador para a América Latina

O Banco Mundial (Bird) considera perturbadora a redução na qualidade dos empregos na América Latina e no Caribe na década de 90, onde cerca de 60% dos novos postos de trabalho criados estão ligados ao setor informal da economia. Segundo o estudo anual do organismo sobre a América Latina e Caribe divulgado ontem, em Montevidéu, estavam na informalidade seis de cada dez novas vagas criadas na década de 90 em Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Peru.

Embora ainda não identifique o problema como uma tendência para os próximos anos, o Bird sugere a adoção de políticas públicas para investir na educação e na capacidade de inovação.

"Se o conhecimento for deixado apenas nas mãos do mercado, sua oferta será deficiente", diz o documento elaborado pelo economista-chefe para América Latina do Bird, Guillermo Perry.

Segundo o banco, na década de 90, muitos trabalhadores perderam seus empregos em indústrias que antes eram protegidas pelos governos da região, enquanto outros passaram por períodos de desemprego muito longos ou sofreram grandes perdas de salário - quando não foram atingidos por ambas as situações.

Um dos motivos para esse comportamento do mercado de trabalho foi o desafio de países como Argentina, Brasil, México e Peru de reduzir taxas de inflação que chegaram a três dígitos e de criar políticas fiscais e monetárias confiáveis. Isso porque, enquanto tentavam buscar a estabilidade, enfrentaram vários planos econômicos e uma grande instabilidade nos salários e nos empregos da população nos últimos 20 anos.

O documento também destaca que o perfil das exportações da maioria dos países da região mudou muito pouco. Mas destaca que o Brasil, por exemplo, ainda mantém uma vantagem comparativa em uma variedade de produtos que vão de itens agrícolas a manufaturas. Mesmo assim, o banco mostra que o comportamento das exportações de máquinas, desde o início da década, indica que o único setor no qual o Brasil mantém uma grande vantagem em relação a outros países é o de transportes, principalmente aeronaves. O relatório dedica uma capítulo especial para a experiência de sucesso da Embraer.

Outro motivo para o receio demonstrado pelo estudo é o fato de os recursos naturais dos países estarem determinando aquilo que exportam, apesar das previsões de vários organismos e estudos internacionais de que a América Latina e Caribe deveriam acompanhar o sucesso manufatureiro da Ásia. A preocupação está em que uma contínua especialização em recursos naturais deixará a região na retaguarda, posicionada na economia "velha" e mais lenta.

(O Globo)

 

 
                                                Subir    

 

   DIA 17.10.01
  Aumenta número de estrangeiros trabalhando no Brasil
   
   DIA 16.10.01
  Ricos trocam Miami por shopping center
   
   DIA 15.10.01
  Um em cada três latino-americano vive com menos de R$ 6 dia
   
   DIA 12.10.01
  Governo cria novo tipo de empresa exportadora
   
   DIA 11.10.01
  EUA pedem proteção a norte-americanos que vivem no Brasil
   
   DIA 10.10.01
  Brasil toma precauções contra terrorismo
   
   DIA 09.10.01
  Cresce número de jovens no terceiro setor