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Dia 26.06.00
 

 

Democratização digital ajuda a gerar emprego

O editorial da Folha de S.Paulo desta segunda-feira aponta para a necessidade de políticas públicas para democratizar o acesso às novas tecnologias. A idéia é minimizar os efeitos negativos das inovações tecnológicas, como a destruição de empregos.

Nesse sentido, é preciso disseminar o acesso ao conhecimento e às tecnologias, desenvolvendo programas e conteúdos adequados às características e necessidades locais.

São essenciais políticas oficiais de fomento, fundos de apoio ao desenvolvimento e à difusão de novas tecnologias, programas de alfabetização digital e de aprofundamento do governo eletrônico.

(Folha de S.Paulo - Editorial)

 

 
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Internet de ricos

Felizmente, o governo brasileiro tem acordado para os imperativos de uma política industrial para as novas tecnologias. Mas falta completar o esforço com uma ampla e profunda política social.
É mais usual falar de política social quando se trata de saúde, desemprego, renda mínima ou segurança. No entanto, as novas tecnologias exigem políticas sociais não só para alcançar eficiência, mas para que se tornem viáveis politicamente.
Esse é o sentido da Carta de Florianópolis, divulgada na semana passada em simpósio organizado pela Cepal, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo governo de Santa Catarina. O documento é uma contribuição brasileira à Reunião do Milênio do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da ONU (Ecosoc), que se realizará em Nova York, no início de agosto.
A sociedade do conhecimento e as tecnologias da informação ganham mais sentido quando alcançam todas as camadas. Essa capilaridade dá escala aos investimentos. Quanto maior a base instalada de celulares, computadores e usuários da Internet, menor a dependência tecnológica de um país, pois mais interessante se torna o desenvolvimento de tecnologias e de conteúdos adequados às características e carências locais.
São também notórios os efeitos das novas tecnologias na destruição de empregos, empresas e mesmo setores econômicos. Tornam-se necessárias políticas de fomento, fundos de apoio ao desenvolvimento e à difusão de novas tecnologias, programas de alfabetização digital e de aprofundamento do governo eletrônico com o objetivo maior de compensar ao máximo, ainda que parcialmente, os efeitos negativos da inovação tecnológica.
A Internet expandiu-se de modo espetacular nos últimos anos, mas, apesar desse dinamismo, atinge ainda uma elite. Nos EUA, 23,8% da população está conectada à Internet. No mundo, a inclusão digital não alcança mais que 5% da população, segundo a ONU. Alemanha, Reino Unido, Itália, França, Holanda, Espanha, Canadá e EUA concentram 89% dos internautas do mundo.
Uma decorrência imediata desse estado de coisas é a proliferação de conteúdos na rede que, supostamente globais, a rigor refletem muito mais as condições sociais, políticas e tecnológicas do Primeiro Mundo que as carências e a cultura dos países em desenvolvimento.

(Folha de S.Paulo - Editorial)

 

 
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