Keila
Baraçal
Cada um dos 15 calouros do novo curso de Astronomia da USP
(Universidade de São Paulo) será apadrinhado
por um professor tutor ao longo dos quatro anos de graduação.
É o que afirma o professor Amaury Augusto de Almeida,
um dos docentes das aulas. Programado para começar
já no ano que vem, este será o segundo curso
do gênero no Brasil (o outro está no Rio de Janeiro
- UFRJ).
“É um curso flexível, porque a nossa
preocupação é fazer com que o aluno tenha
a oportunidade de começar a ter contato intenso com
o assunto”, explica. O modelo de tutoria foi inspirado
em exemplos que já acontecem nas aulas de Harvard e
cursos da Europa. É através deste projeto que
os professores terão condição de sugerir,
de acordo com o perfil de cada aluno, qual o tipo de aprendizado
que ele deve ter.
Ao todo, o curso é formado por 35 astrônomos
e terá na grade aulas de Astronomia Fundamental, Astronomia
Dinâmica, Física do Sistema Solar, Astrofísica
Estelar, Meio Interstelar, Astronomia Extragaláctica
e Cosmologia. Durante o período de estudos, o aluno
poderá usar materiais de tecnologia de ponta, além
de ter a possibilidade de conseguir participar de reuniões
anuais da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB).
Quem se formar em bacharel no ramo poderá direcionar
sua carreira para o campo acadêmico ou para as áreas
mais pragmáticas. “Normalmente, quem faz Astronomia
segue uma carreira acadêmica, mas a pessoa pode atuar
em indústrias com grandes tecnologias de ponta e, até
mesmo, museus”, explica a professora do curso Jane Gregório-Hetem.
Para quem seguir a carreira academia, a previsão inicial
de salário é de cerca de R$ 1,2 mil (o equivalente
a uma bolsa de mestrado). Informações: (11)
3091.2800. |