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O PT está certo

“Concordo com o seu artigo. Melhor ficaria fazendo menção ao fato de que se as lideranças de um partido, em nome da estratégia de assumir o poder, mudam de opinião e posição a respeito de diversos temas, deveriam comunicar aos seus afiliados tais mudanças, para que eles tivessem tempo de também mudar seus discursos ou mesmo justificar suas novas posições”,
Carlos Alberto - carlosamcarvalho@hotmail.com

“Até que enfim, alguém emite uma opinião, ao meu ver, corretíssima a esse respeito. Eu já estava pensando que era o único - e por isso, incorreto - a raciocinar desta forma. Integrantes de um partido político pertencem a este partido por comungarem as mesmas idéias”,
Eduardo Faria - eduardo@surfguiabrasil.com.br

“Não se expulsa a história. Isto só funcionava na URSS onde desafetos eram expurgados e retratos eram apagados. O PT perdeu uma ótima chance de mostrar que é uma legenda plural e democrática e não um protótipo de partido totalitário. Stalin não morreu, encarnou no José Dirceu”,
João Lourenço Botti - joao@netra.com.br

“O artigo afirma que "o partido deve estar acima das conveniências pessoais".
Pois eu digo que as pessoas é que devem estar acima das conveniências partidárias”,

Rodrigo Borges de Campos Netto, Brasília – DF

“O PT está certo, em termos. O PT está promovendo caça às bruxas expulsando parlamentares de seu próprio partido que mantiveram a coerência ideológica-partidária defendida pelo partido durante anos. Acredito que a fidelidade partidária é essencial, mas AMPLA FIDELIDADE PARTIDÁRIA que inclui a fidelidade do partido e do político com as idéias que vendeu ao eleitor durante a campanha eleitoral, ou seja, que não vigore o estelionato eleitoral. Entretanto, ao contrário que o articulista propugna, o PT está, sim, diminuindo a prática da fidelidade partidária, cooptando com benesses os políticos dos outros partidos... Falácia? é só ver o comentário da reforma ministerial que será feita para acomodar um partido político. Portanto, o que o PT está fazendo é um retrocesso político, confrontando a opinião do próprio jornalista. Por fim, como diz aquele ditado, o pior feitor é o ex-escravo. Parece que algumas pessoas já se esqueceram que foram perseguidas e punidas por discordarem contra o sistema”,
Plinio M. Lucena Neto - correiolucena@yahoo.com.br

“Fidelidade partidária, necessariamente, pressupõe anulação de pensamento e de coerência? Se o partido é que está se deslocando de sua posição tradicional, e não o seu representante, com quem estaria a razão? Se o partido defende que como "governo" não pode praticar sua ideologia tradicional, por que o exigiria de seu militante? Creio ser esta questão ainda uma incógnita. Não é tão simples e sumário como o faz parecer o distinto escritor”,
Élvio Lindoso - elviolindoso@ig.com.br

“A decisão sobre a expulsão da senadora Heloísa Helena não tem nada a ver com "fidelidade partidária", mas com uma simples disputa pelo poder dentro do partido. Apesar de eu discordar de várias posições da senadora, em quase todos os assuntos da agenda nacional, reconheço que suas posições não mudaram ao longo dos últimos 20 anos. O mesmo não pode ser dito a respeito do presidente Lula, por exemplo. O presidente se elegeu em uma plataforma de que iria mudar a política econômica e se afastar da receita amarga do FMI. O que ele fez? Exatamente o oposto! Se o PT se orientasse por idéias, Heloísa Helena seria líder do governo no Senado hoje em dia. Ela representa de maneira autêntica, verdadeira e genuína, todas as idéias sobre as quais o PT dizia acreditar, até que entrou no governo. Como o PT é um partido que se orienta por conchavos e picuinhas políticas para controlar o poder, o partido não consegue tolerar alguém que é coerente e fiel aos seus princípios. É integridade demais para um partido cuja única idéia é manter-se no poder a qualquer preço”,
Marcelo Rocha DaSilva - marcelodasilva@earthlink.net

“Concordo com sua avaliação quanto à conduta do partido em expulsar quem esteja contra suas orientações. Mas será que se poderia considerar correta essa conduta quando se verifica que os ditos "radicais" é que estão sendo coerentes com a história e com o estatuto do PT? Acho que a fidelidade partidária, que também envolve seguir essa orientação, não estaria sendo cumprida pelos mesmos? Se olharmos por esse prisma, quem estaria sendo infiel e pudesse ser expulso deveriam ser os membros da cúpula partidária, que mudaram de idéia, apoiando-se em um documento tão vago como a tal "Carta ao povo brasileiro", sem submeter o restante do partido a uma necessária revisão ideológica, como foi feito na Inglaterra e na França. As idéias de Heloísa Helena, Babá, Luciana Genro e João Fontes são irrealizáveis na prática e de modo algum me solidarizo com elas, mas devo reconhecer que, no caso em questão, quem está sendo coerente com a história e as idéias institucionais do PT são eles e de modo algum a cúpula partidária”,
Fábio Lopes Alfaia, Manaus - AM - fabioalfaia@hotmail.com

“Mais uma vez o PT oferece ao país uma prova de como se deve fazer política. Os partidos precisam de coerência e disciplina, possuir ideal definido, com o qual o eleitor possa se identificar. Os eleitos devem obediência ao Partido pelo qual se elegem. Só assim se fortalece o regime democrático e se valoriza a representação popular”,
Pedro de Alcantara, Divinópolis - MG - pdealcantara@hotmail.com

“O governo está agindo contra o programa do partido e os parlamentares que foram espulsos agiram de acordo tanto com este programa quanto com o programa de governo que o sr. Lula apresentou a seus eleitores. Com hábitos como este, de apresentar propostas miraculosas para eleger-se e, uma vez eleito, agir frontalmente contra estas propostas é que não vamos melhorar os costumes políticos do Brasil. Francamente, se o governo não agisse desta forma não estaria havendo esta caça às bruxas no PT. Mas se o sr. Lula apresentasse o verdadeiro programa de governo do PT, teria sido eleito ?
Marco Aurélio Castaldo Andrade - marco@elotech.com.br

“O PT estaria certo e cheio de razão se mantivesse sua linha ideológica sob a qual foi fundado. O PT do Genuíno e José Dirceu no poder, traiu seus verdadeiros membros e também seus eleitores que acreditavam num programa de governo original, mas o que se vê atualmente é que o PT vem aplicando uma política que não se coaduna com os ideais petistas de antigamente. Portanto, se existe alguém com razão nesta mediocridade petista da atualidade, por certo, seriam, exatamente, os que estão sendo expulsos”,
Anisio - anisio@rantac.net

“A fidelidade partidária está acima dos interesses dos políticos individualmente. O PT sempre defendeu esta postura, não é coisa nova, portanto as criticas que são feitas a expulsão dos ditos "radicais" não se justificam”,
Felipe Pereira de Araújo - fpa10@hotmail.com

“Além da fidelidade partidária, também é bom para a democracia a coerência dos políticos e a manutenção de suas palavras e posições”,
Rodrigo Yamashita - ryamashita@prsp.mpf.gov.br

“Realmente, um partido político, assim como qualquer coisa em uma sociedade civil organizada, deve ter regras e estas devem ser respeitadas. O respeito a democracia deve ser inegociável. Se os eleitores fizeram a escolha correta, é outra história”,
Adriano da Silva - adriano@labpasteur.com.br

“Estou vivendo na Inglaterra onde faço meu doutorado e estou acompanhando um pouco a política daqui. Os partidos daqui são bem coesos, orientados por idéias bem claras. Ultimamente tem havido bastante divergências dentro do partido do Blair. Muita gente importante dentro do partido tem feio críticas fortes com relação o que tem sido feito ultimamente e até onde sei, alguns votaram contra o governo em algumas ocasiões e nem por isso foram expulsos ou representam um "atraso" político. Acho que nesse caso o PT errou”,
Julio -jna3@leicester.ac.uk

“O PT estaria certo se não tivesse votado (seis vezes segundo a senadora Heloísa Helena) contra a reforma da Previdência no governo FHC. E o PT estaria certo se Lula, na campanha, tivesse dito ao povo que iria fazer uma reforma da Previdência praticamente igual a de FHC. A fidelidade partidária é muito importante para a democracia, de fato. Mas e a coerência partidária, não é? Ter um discurso de palanque e outro no governo é bom para a democracia? A senadora Heloísa Helena está sendo simplesmente coerente com o seu passado e com o que ela pregou a seus eleitores. Lula, José Dirceu, Gushiken e Palocci podem dizer o mesmo? Quem está traindo as propostas do partido?”,
Ivan Torres - ivanfrt@uol.com.br

“Sempre fui admirador da Senadora Heloísa Helena, mas entendo também que o PT não podia agir de outra forma. Sua expulsão (bem como a dos demais) era inevitável. Ela extrapolou seu limite como componente do partido, inclusive servindo como instrumento de manobra para os fariseus de alguns outros partidos, num momento tão importante para consolidação das bases do governo. Parece que chegou a um ponto que não mais tinha como retroceder, mesmo que quisesse. Deixou claro que suas convicções pessoais estavam acima da confiança que deveria ter nas intenções do presidente da República”,
Renato Benzano, Salvador – BArenato_benzano@ig.com.br

“Fidelidade partidária compreende ou deveria compreender também compromisso com o discurso. É fácil dizer tudo que o povo quer ouvir para se eleger e depois muda rumo como quer. Invertem-se as coisas, ou seja em vez o governo representar a vontade dos que o elegem, os eleitores ficam submissos as vontades de quem foi eleito. Alguém já falou uma vez que o poder emana do povo e para ele”,
Luiz Galiza, Recife – PE luizgaliza@click21.com.br

 
 
 

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