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Leia
repercussão da coluna:
Quando
crescer, vou ser desempregado
Caro
Gilberto,
Se
o desemprego já se tornou um mal tão devastador
e presente entre nós, a ponto de invadir o imaginário
das crianças, isto nada mais é do que
um fruto amargo gerado pelas más sementes que
foram plantadas por FHC durante seu primeiro mandato
e parte do segundo. A violência e a falta de perspectiva
para os mais pobres e mais jovens também se enquadram
aí.
Amargamos
hoje uma crise econômica que já era previsível
que viria, se seguíssemos por muito tempo no
caminho que, infelizmente, seguimos por tempo demais.
E estas más sementes jogadas ao solo por Fernando
Henrique, a que me refiro não são segredo
para ninguém, todas tem nome e sobrenome e são
bem conhecidas.
Vamos
a elas. O que gerou a presente crise econômica
e social foi: a irresponsável política
de sobrevalorização do Real frente ao
Dólar, também conhecida como "populismo
cambial", que levou quase à extinção
de nossos setores exportadores; a ausência, durante
todo o período de governo de FHC, de uma política
industrial voltada para o aumento e para a diversificação
de nossa pauta de produtos exportados para o exterior;
e o absurdo endividamento do Estado, tanto interna quanto
externamente, o que manietou gravemente a capacidade
deste mesmo Estado de intervir na economia em tempos
de crise como este.
É
claro que nem tudo é culpa de nosso presidente;
a explosão do desemprego e da violência
também são gerados pelos ainda altos índices
de natalidade entre as maiorias mais pobres de nossa
população, o que acaba contribuindo para
que esta mesma pobreza se perpetue.
O
fim da inflação é um mérito
de FHC, não resta dúvida. Também
há que se considerar que a situação
econômica da maior parte do mundo está
ruim, não só a do Brasil; ainda assim,
convenhamos, poucos países, ao menos no Ocidente,
estão tão ruins como nós. FHC falhou:
não preparou o país para os tempos difíceis,
que viriam na época em que vivíamos tempos
fáceis; e, agora, todos sofremos devido à
imprevidência de nosso presidente. É uma
pena.
Alex
Ricciardi.
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