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10/10/2003
Taxa de condomínio vai subir até 15% neste final de ano

Período concentra despesas com 13º e dissídio de funcionários de prédios, aumento das tarifas públicas, além de encargos previdenciários
Moradores de prédios devem se preparar. A taxa de condomínio vai aumentar de 12% a 15% entre os meses de outubro e dezembro. A alta afetará principalmente os edifícios que não têm reserva financeira e aqueles que não fizeram provisão de recursos durante o ano para bancar o aumento de despesas do último trimestre.

O dissídio dos funcionários de prédios, em outubro, é um dos componentes que puxarão a taxa de condomínio para cima. Além disso, nesta época, os moradores também têm de arcar com o pagamento das duas parcelas do 13º salário (em novembro e dezembro) e a alta nas tarifas públicas ( água e luz) ocorridas nos meses de agosto e setembro.

Impactos
Segundo Cláudio Anauate, presidente da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (AABIC), o primeiro impacto no valor do condomínio veio em agosto, com o aumento da energia elétrica de 11,35%. Esse reajuste representa uma elevação de 1% na taxa de condomínio. Em setembro, foi a vez da tarifa de água subir 18,95%, impactando os custos do condomínio em aproximadamente mais 2,2%.

Este mês, os funcionários de edifícios comerciais e residenciais terão reajuste salarial de 15%. O aumento no salário deverá representar mais 8,5% de acréscimo sobre a taxa de condomínio. Para o presidente da AABIC a única saída para os síndicos dos edifícios comerciais e residenciais será elevar a taxa do condomínio e não optar por um rateio entre os moradores. “Rateio não adianta, porque seria necessário soltar um boleto extra todo mês até dezembro para bancar o aumento das despesas.”

Somente para cobrir o 13º salário dos funcionários, os proprietários terão de desembolsar meio condomínio a mais. “A questão dos custos precisa ser repensada por síndicos e condôminos, para não haver sobrecarga todos os anos”, avisa Cláudio Anauate.


Provisão
De acordo com a AABIC, existem prédios em São Paulo que desde o começo do ano vão formando uma provisão. O dinheiro recolhido, mês a mês, é aplicado e sua utilização ocorre no final do ano para o pagamento do 13º salário e os respectivos encargos trabalhistas (como o INSS sobre o 13º e a média de horas extras).

“Isso evita os problemas registrados em dezembro, quando, além das despesas condominiais, vêm os gastos pessoais, que crescem devido a festas e decoração natalinas, as cestas de Natal, gratificações para entregadores e funcionários.”

A grande maioria dos prédios, porém, não faz provisão em 12 meses e necessita cobrar valores mais altos, no final do ano, rateando o 13º em apenas duas ou três parcelas que pesam no bolso, diz a AABIC. Para a entidade, a provisão dividida em 12 meses é a melhor saída para evitar o impacto dos custos de fim de ano. Ele recomenda a inclusão do valor das férias dos funcionários para o morador não sentir o peso de pagar o salário mais um terço.

 

ELZA YURI HATTORI
De O Diário de S. Paulo

 
 
 

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