Mulheres
estudam mais e cresce inserção no mercado de trabalho,
aponta Seade
Rodrigo Zavala
Equipe GD
Mulheres estudam
mais do que homens e cresce a inserção desse segmento
no mercado de trabalho. É o que aponta a Pesquisa de Condições
de Vida divulgada hoje, 26 de outubro, pela Fundação
Seade. De acordo com o estudo, o crescimento da taxa de participação
das mulheres registrou 3,6%, entre os anos de 94 e 98. Para os homens,
essa mesma taxa apresentou retração de 2%.
Dados da pesquisa
revelam também que a parcela feminina com Ensino Médio
completo e Ensino Superior incompleto ou completo do PEA (População
Economicamente Ativa), chegou a 40,6%, enquanto que os homens mantiveram
a média de 33%.
A taxa de desemprego,
entretanto, aumentou 25% para as mulheres e 16,5% para os homens.
Segundo dados do Seade, esta aparente contradição
deve-se ao fato de que o número de ocupações
criadas no período foi, para os dois segmentos, inferior
ao de pessoas incorporadas ao mercado.
Além
disso, apesar do crescimento de 28,8% constatados, a diferença
da remuneração entre homens e mulheres continua grande.
Entre os homens, o rendimento médio mensal atingiu R$1.108,
com uma elevação menor (10,8) que a verificada para
as mulheres, que estagnou em R$712.
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