Multinacionais
assinam pacto pelos direitos trabalhistas
Cristina
Mori
Equipe GD
Cinquenta grandes
corporações mundiais aderiram nesta semana ao Pacto
Global das Nações Unidas pela garantia de direitos
trabalhistas, humanos e ambientais.
Na questão
trabalhista, as companhias que assinam o Pacto se comprometem a
permitir a livre associação de trabalhadores em sindicatos,
eliminar o trabalho forçado e infantil, além de combater
todas as formas de discriminação no emprego.
Elas também
devem cooperar com projetos sociais nos países em desenvolvimento
onde operam e, pelo menos uma vez ao ano, publicar no site oficial
do Pacto Global exemplos dos progressos atingidos.
A idéia
de proteger os interesses sociais no processo de globalização
foi lançada pela ONU durante a cúpula de Davos, em
janeiro de 1999. O pacto pretende ganhar a adesão de 100
empresas transnacionais e mil companhias do mundo todo nos próximos
três anos.
Apesar da iniciativa,
diversas ONGs acreditam que a adoção voluntária
de acordos não é suficiente para a preservação
dos interesses sociais. Elas defendem a imposição
de um código de conduta para as multinacionais ou mesmo de
sanções comerciais como formas de minimizar o impacto
da globalização nos países pobres.
Leia
mais:
- The Global
Compact (site do Pacto Global - ONU)
- ONU
destaca prioridades para o próximo século
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