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20/08/2004
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09h43
Produtos "made in Germany": uma farsa? Estatísticas revelam que há um excesso de peças importadas nos produtos exportados pela Alemanha. Um "toma-lá-dá-cá" que traz à economia do país o selo de "bazar industrializado".
Os dados não mentem: o número de peças importadas dentro dos produtos alemães enviados aos exterior passou de 30% em 1995 para quase 40% em 2002. A simples constatação alarma os especialistas, segundo os quais a industrializada economia alemã revela tendências "de bazar". Ou seja: recrutam-se componentes daqui e dali para finalizar um produto que, de alemão, às vezes só tem o selo made in Germany.
Material e mão-de-obra estrangeira
O caso da indústria automobilística é exemplar. Um carro Audi, cujo motor foi completamente montado na Hungria, costuma sair do país como produto inteiramente nacional, engordando as estatísticas de exportação. "No entanto, é apenas graças à transferência da compra de materiais para o exterior e da mão-de-obra estrangeira, principalmente do Leste Europeu, que a indústria alemã ainda consegue brilhar no ranking das exportações", analisa Hans-Werner Sinn, diretor do Instituto de pesquisa ifo, de Munique.
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da Deutsche Welle, na AlemanhaProdutos "made in Germany": uma farsa? Estatísticas revelam que há um excesso de peças importadas nos produtos exportados pela Alemanha. Um "toma-lá-dá-cá" que traz à economia do país o selo de "bazar industrializado".
Os dados não mentem: o número de peças importadas dentro dos produtos alemães enviados aos exterior passou de 30% em 1995 para quase 40% em 2002. A simples constatação alarma os especialistas, segundo os quais a industrializada economia alemã revela tendências "de bazar". Ou seja: recrutam-se componentes daqui e dali para finalizar um produto que, de alemão, às vezes só tem o selo made in Germany.
Material e mão-de-obra estrangeira
O caso da indústria automobilística é exemplar. Um carro Audi, cujo motor foi completamente montado na Hungria, costuma sair do país como produto inteiramente nacional, engordando as estatísticas de exportação. "No entanto, é apenas graças à transferência da compra de materiais para o exterior e da mão-de-obra estrangeira, principalmente do Leste Europeu, que a indústria alemã ainda consegue brilhar no ranking das exportações", analisa Hans-Werner Sinn, diretor do Instituto de pesquisa ifo, de Munique.
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