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25/12/2004
-
10h57
A escritora Lya Luft recebeu a DW-WORLD para uma conversa na sua casa, em Porto Alegre.
Gaúcha de Santa Cruz do Sul e descendente de imigrantes alemães, Lya é uma das escritoras de maior sucesso do Brasil na atualidade. Perdas e ganhos vendeu mais de 425 mil exemplares, Pensar é transgredir já chegou aos 180 mil e sua coluna na Veja atinge um público em potencial de quatro milhões de leitores. A entrevista foi no pequeno escritório da escritora em sua casa, entre livros, fotos da família e CDs de Maria Bethânia, Elis Regina, Bach e Beethoven.
DW-WORLD: Tu podes falar um pouco sobre tua infância?
Lya Luft: Eu nasci em Santa Cruz do Sul, que sempre foi uma cidade típica de descendentes de imigrantes alemães. Meus antepassados de parte de pai e de mãe vieram naquelas primeiras levas, em 1825. Em geral eu digo que alemão fica bom depois de algumas gerações amaciando no Brasil. Passei a minha infância numa casa grande, com uma família divertida, mas com algumas coisas muito severas. Eu contestava isso e coloquei um pouco em dois ou três dos meus romances, principalmente na Asa esquerda do Anjo.
Continua...
Lya Luft: "A cultura alemã me influenciou muito"
da Deutsche Welle, na AlemanhaA escritora Lya Luft recebeu a DW-WORLD para uma conversa na sua casa, em Porto Alegre.
Gaúcha de Santa Cruz do Sul e descendente de imigrantes alemães, Lya é uma das escritoras de maior sucesso do Brasil na atualidade. Perdas e ganhos vendeu mais de 425 mil exemplares, Pensar é transgredir já chegou aos 180 mil e sua coluna na Veja atinge um público em potencial de quatro milhões de leitores. A entrevista foi no pequeno escritório da escritora em sua casa, entre livros, fotos da família e CDs de Maria Bethânia, Elis Regina, Bach e Beethoven.
DW-WORLD: Tu podes falar um pouco sobre tua infância?
Lya Luft: Eu nasci em Santa Cruz do Sul, que sempre foi uma cidade típica de descendentes de imigrantes alemães. Meus antepassados de parte de pai e de mãe vieram naquelas primeiras levas, em 1825. Em geral eu digo que alemão fica bom depois de algumas gerações amaciando no Brasil. Passei a minha infância numa casa grande, com uma família divertida, mas com algumas coisas muito severas. Eu contestava isso e coloquei um pouco em dois ou três dos meus romances, principalmente na Asa esquerda do Anjo.
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