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12/01/2004
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16h22
Em crise financeira, os governos estaduais da Alemanha optaram por cortar despesas também na medicina legal, cujos principais institutos pertencem às universidades. Marburg, no Estado de Hessen, já teve o seu fechado; os de Kiel e Lübeck foram fundidos, assim como os de Colônia e Aachen. Em Berlim, discute-se também a fusão de seus três institutos, mais o de Potsdam. Göttingen, Halle e Magdeburg estão igualmente na mira.
Os peritos temem prejuízo na investigação criminal. A redução do número de institutos representa "um perigo para a segurança interna", adverte Klaus-Steffen Saternus, diretor do Instituto de Medicina Legal de Göttingen, na Baixa Saxônia. Presidente do Conselho de Medicina estadual, Heyo Eckel alerta para a concentração das autópsias e exames de corpo de delito em Hanôver. Eles receiam que, em breve, promotores deixem de recorrer ao auxílio da medicina legal em suas investigações, a fim de economizar tempo e despesas com o translado de cadáveres e vítimas de violência para a capital.
"Antes de viajar com um corpo por 100 quilômetros, alguns possivelmente irão preferir acreditar de antemão na versão do marido de que as manchas azuis em sua mulher morta são decorrentes de uma queda", exemplifica Hansjürgen Bratzke, presidente da Associação Profissional dos Médicos Legistas Alemães. "E, se menos cadáveres forem autopsiados, menos crimes serão descobertos", calcula o professor de Frankfurt. Bratzke acrescenta: "Um homicídio não diagnosticado transmite a alguns tanta segurança que podem repeti-lo".
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Medicina legal, vítima da austeridade
da Deutsche WelleEm crise financeira, os governos estaduais da Alemanha optaram por cortar despesas também na medicina legal, cujos principais institutos pertencem às universidades. Marburg, no Estado de Hessen, já teve o seu fechado; os de Kiel e Lübeck foram fundidos, assim como os de Colônia e Aachen. Em Berlim, discute-se também a fusão de seus três institutos, mais o de Potsdam. Göttingen, Halle e Magdeburg estão igualmente na mira.
Os peritos temem prejuízo na investigação criminal. A redução do número de institutos representa "um perigo para a segurança interna", adverte Klaus-Steffen Saternus, diretor do Instituto de Medicina Legal de Göttingen, na Baixa Saxônia. Presidente do Conselho de Medicina estadual, Heyo Eckel alerta para a concentração das autópsias e exames de corpo de delito em Hanôver. Eles receiam que, em breve, promotores deixem de recorrer ao auxílio da medicina legal em suas investigações, a fim de economizar tempo e despesas com o translado de cadáveres e vítimas de violência para a capital.
"Antes de viajar com um corpo por 100 quilômetros, alguns possivelmente irão preferir acreditar de antemão na versão do marido de que as manchas azuis em sua mulher morta são decorrentes de uma queda", exemplifica Hansjürgen Bratzke, presidente da Associação Profissional dos Médicos Legistas Alemães. "E, se menos cadáveres forem autopsiados, menos crimes serão descobertos", calcula o professor de Frankfurt. Bratzke acrescenta: "Um homicídio não diagnosticado transmite a alguns tanta segurança que podem repeti-lo".
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