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19/05/2005
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15h46
No dia 20 de maio de 1990, aconteceram as primeiras eleições livres na Romênia, depois de 53 anos.
A eleição foi realizada num clima extremamente emocional. A campanha eleitoral, que entrou na sua fase decisiva poucos meses após a derrubada e execução do ditador Nicolae Ceausescu, em dezembro de 1989, foi esquentada não só por insultos verbais, como também por agressões físicas.
Os três partidos que apresentaram candidatos ao pleito a Frente de Salvação Nacional (FSN), o Partido Nacional Liberal e o Partido Camponês não tiveram muito para conquistar a simpatia dos eleitores. A FSN, liderada por Ion Illiescu, presidente interino do país desde fins de 1989, teve no mínimo duas vantagens em relação às outras legendas, como explica o escritor e jornalista romeno Keno Verseck: «A maioria dos observadores e esta também é a minha impressão dizem que a data das eleições foi precoce demais. Há de se considerar que durante a ditadura de Ceausescu, de 1965 a 1989, praticamente não houve espaço para nada, nem para o mínimo de oposição admitida em outros países europeus. Não existia uma oposição organizada. Existiam pequenos partidos oposicionistas, mas para eles, o prazo das eleições era demasiado curto. A Frente de Salvação Nacional, por sua vez, se organizara como órgão dirigente provisório do país e, ao mesmo tempo, apresentou candidato próprio às eleições. Por isso, ela desfrutou de duas vantagens: definiu o calendário eleitoral e era o partido que comandava provisoriamente a máquina do Estado».
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Calendário Histórico - 1990: Primeiras eleições livres na Romênia
da Deutsche Welle, na AlemanhaNo dia 20 de maio de 1990, aconteceram as primeiras eleições livres na Romênia, depois de 53 anos.
A eleição foi realizada num clima extremamente emocional. A campanha eleitoral, que entrou na sua fase decisiva poucos meses após a derrubada e execução do ditador Nicolae Ceausescu, em dezembro de 1989, foi esquentada não só por insultos verbais, como também por agressões físicas.
Os três partidos que apresentaram candidatos ao pleito a Frente de Salvação Nacional (FSN), o Partido Nacional Liberal e o Partido Camponês não tiveram muito para conquistar a simpatia dos eleitores. A FSN, liderada por Ion Illiescu, presidente interino do país desde fins de 1989, teve no mínimo duas vantagens em relação às outras legendas, como explica o escritor e jornalista romeno Keno Verseck: «A maioria dos observadores e esta também é a minha impressão dizem que a data das eleições foi precoce demais. Há de se considerar que durante a ditadura de Ceausescu, de 1965 a 1989, praticamente não houve espaço para nada, nem para o mínimo de oposição admitida em outros países europeus. Não existia uma oposição organizada. Existiam pequenos partidos oposicionistas, mas para eles, o prazo das eleições era demasiado curto. A Frente de Salvação Nacional, por sua vez, se organizara como órgão dirigente provisório do país e, ao mesmo tempo, apresentou candidato próprio às eleições. Por isso, ela desfrutou de duas vantagens: definiu o calendário eleitoral e era o partido que comandava provisoriamente a máquina do Estado».
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