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22/02/2004
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09h08
A líder da União Democrata-Cristã (CDU), Angela Merkel, desapontou seriamente o governo e a população turca em sua visita a Ancara, em 16 e 17 de fevereiro. No lugar da tão ansiada filiação à União Européia, a oposicionista o conservadora alemã ofereceu a perspectiva de uma "parceria privilegiada". A resposta do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan não poderia ser mais veemente: "Até hoje isso não esteve em pauta. Nem pensar, está fora de cogitação!"
Os argumentos de Merkel contra a filiação turca têm certamente procedência. Com 70 milhões de habitantes e um desempenho econômico de apenas 23% da média européia, o país extrapolaria o poder de integração e as possibilidades financeiras da União. A inclusão dos países do leste em maio próximo já será bastante difícil, acrescentou Merkel. Por isso os turcos deverão ficar de fora. Mas a recompensa por seu empenho reformista será uma parceria especialmente estreita com a UE.
Jogo de expectativas
Do ponto de vista turco, contudo, trata-se de um fraco consolo. Desde 1961 o país tenta entrar para o bloco europeu, porém até agora só alcançou o status de membro associado e um acordo de união alfandegária. Somente em 1999 Bruxelas a reconheceu oficialmente como candidato à filiação.
Continua...
Governo e oposição em conflito sobre entrada da Turquia na UE
da Deutsche WelleA líder da União Democrata-Cristã (CDU), Angela Merkel, desapontou seriamente o governo e a população turca em sua visita a Ancara, em 16 e 17 de fevereiro. No lugar da tão ansiada filiação à União Européia, a oposicionista o conservadora alemã ofereceu a perspectiva de uma "parceria privilegiada". A resposta do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan não poderia ser mais veemente: "Até hoje isso não esteve em pauta. Nem pensar, está fora de cogitação!"
Os argumentos de Merkel contra a filiação turca têm certamente procedência. Com 70 milhões de habitantes e um desempenho econômico de apenas 23% da média européia, o país extrapolaria o poder de integração e as possibilidades financeiras da União. A inclusão dos países do leste em maio próximo já será bastante difícil, acrescentou Merkel. Por isso os turcos deverão ficar de fora. Mas a recompensa por seu empenho reformista será uma parceria especialmente estreita com a UE.
Jogo de expectativas
Do ponto de vista turco, contudo, trata-se de um fraco consolo. Desde 1961 o país tenta entrar para o bloco europeu, porém até agora só alcançou o status de membro associado e um acordo de união alfandegária. Somente em 1999 Bruxelas a reconheceu oficialmente como candidato à filiação.
Continua...
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