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07/06/2005
-
12h10
Em 7 de junho de 1905 era fundado em Dresden o grupo de artistas Die Brücke (A Ponte). Era o início do expressionismo alemão.
"De onde nós queriamos nos afastar, nos era claro; aonde nós iríamos chegar, estava porém pouco definido." Com essas palavras, um dos fundadores do grupo Die Brücke, Karl Schmidt-Rottluft, definiu certa vez as intenções da associação de jovens artistas surgida em Dresden no início do século passado. Dela faziam parte ainda Ernst Ludwig Kirchner, Fritz Bleyl e Erich Heckel. Todos eram estudantes de arquitetura e tinham então pouco mais de 20 anos. Mais tarde uniriam-se ao grupo Max Pechstein e, por pouco tempo, Emil Nolde.
Do que eles queriam se afastar era da arte de salão wilhelminiana vigente à época, das "bem-estabelecidas velhas forças", como dizia seu manifesto. Pregavam um retorno à vida. Para isso, valorizavam os contornos simplificados, as formas reduzidas e as cores vivas, brilhantes e contrastadas. Era uma arte do imediato, do impulso, do arrebatamento, da emoção. No centro não estava mais a reprodução exata da realidade pelo artista, mas do que ele sentia ao contemplá-la.
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Há cem anos, Die Brücke iniciava expressionismo alemão
da Deutsche Welle, na AlemanhaEm 7 de junho de 1905 era fundado em Dresden o grupo de artistas Die Brücke (A Ponte). Era o início do expressionismo alemão.
"De onde nós queriamos nos afastar, nos era claro; aonde nós iríamos chegar, estava porém pouco definido." Com essas palavras, um dos fundadores do grupo Die Brücke, Karl Schmidt-Rottluft, definiu certa vez as intenções da associação de jovens artistas surgida em Dresden no início do século passado. Dela faziam parte ainda Ernst Ludwig Kirchner, Fritz Bleyl e Erich Heckel. Todos eram estudantes de arquitetura e tinham então pouco mais de 20 anos. Mais tarde uniriam-se ao grupo Max Pechstein e, por pouco tempo, Emil Nolde.
Do que eles queriam se afastar era da arte de salão wilhelminiana vigente à época, das "bem-estabelecidas velhas forças", como dizia seu manifesto. Pregavam um retorno à vida. Para isso, valorizavam os contornos simplificados, as formas reduzidas e as cores vivas, brilhantes e contrastadas. Era uma arte do imediato, do impulso, do arrebatamento, da emoção. No centro não estava mais a reprodução exata da realidade pelo artista, mas do que ele sentia ao contemplá-la.
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