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01/08/2007 - 10h21

Imprensa alemã demarca vazio deixado por Antonioni

da Deutsche Welle, na Alemanha

Um dia após lamentar a morte do cineasta sueco Ingmar Bergman, a opinião pública alemã se despede do italiano Michelangelo Antonioni. Ambos morreram no mesmo dia, selando o fim de uma geração do cinema europeu.

O cineasta italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007), falecido em Roma na segunda-feira (30/07), é relembrado pela opinião pública alemã como o artista que sempre ousou romper as expectativas e nunca fez concessões estéticas. A irrelevância de um enredo consistente em seus filmes e a ousadia de apresentar o vazio como evento cinematográfico marcam a imagem que os alemães guardam deste cineasta.

Solitários e belos, os personagens de Michelangelo Antonioni ganham contorno em meio ao cenário morto, mas falante, de Roma, Londres ou da produção petroquímica do delta do Pó. Eles não falam, são herdeiros de uma restrição muda ao "mundo gerenciado". E essa restrição consiste em belos olhos e um olhar decididamente desesperado, voltado para o interior.

 

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