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11/09/2007 - 10h38

"O cristianismo irrita muita gente"

da Deutsche Welle, na Alemanha

Para Hans Küng, a religião hoje é novamente um fator de poder. Existe uma grande afluência ao islã e ao budismo, mas não ao cristianismo. Em entrevista à DW-WORLD.DE, o polêmico teólogo suíço aponta os motivos.

DW-WORLD.DE: Temas religiosos novamente despertam um enorme interesse das pessoas, não só na Alemanha. Pode-se falar de um retorno das religiões?Hans Küng: Retorno das religiões isso é uma expressão ambivalente. A religião nunca havia sumido. Como a música, a religião é algo que permanece, mesmo que por um certo tempo seja suplantada. É certo que, desde o ressurgimento do islã, desde a fundação da República Islâmica do Irã em 1979, os europeus se conscientizaram de que não determinam o mundo sozinhos. Durante muito tempo, a Europa secularizada não percebeu que é um caso especial e que a religião em outros lugares é um poder.

"Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões! Não haverá paz entre as religiões sem diálogo entre as religiões". Essas são duas frases centrais o princípio do etos mundial, elaborado pelo senhor. Na era da globalização, há possibilidades inimagináveis de comunicação via internet. Esse desenvolvimento pode melhorar o diálogo entre as religiões?Em princípio, eu diria que sim, mesmo que isso implique uma série de problemas. É positivo que hoje possamos estar bem informados sobre outras religiões. Uma outra questão naturalmente é se se pretende estar informado. Há pessoas que não o querem, que já sabem tudo antes, sem que tenham estudado o islã.

 

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