Publicidade
Publicidade
17/10/2005
-
12h47
No dia 18 de outubro de 1878, o chanceler imperial Otto von Bismarck aprovou uma lei proibindo os partidos social-democrata, socialista e comunista.
Era um fantástico domingo primaveril de maio, o sol brilhava e o imperador Guilherme 1º fazia um passeio de carruagem com sua filha pela pomposa alameda Unter den Linden em Berlim. De repente, um tiro. O imperador não foi ferido. Mas o chanceler Otto von Bismarck telegrafou imediatamente ao seu secretário de Estado: "Não deveríamos tomar o atentado como motivo para medidas urgentes contra os socialistas e sua imprensa?"
Bismarck temia os social-democratas, que se tornavam cada vez mais fortes. Ele lhes atribuiu a culpa pelo atentado e, no verão europeu de 1878, preparou um projeto de lei proibindo as organizações socialistas. Mas o chanceler não conseguiu o apoio da maioria dos deputados no parlamento alemão, o Reichstag. Uma semana após a votação, houve outro atentado contra o imperador e, desta vez, Guilherme foi ferido. A fim de obter a aprovação da lei, Bismarck mandou forjar uma confissão, segundo a qual o autor do atentado teria admitido ser socialista.
Continua...
1878: A lei anti-socialista de Bismarck
da Deutsche Welle, na AlemanhaNo dia 18 de outubro de 1878, o chanceler imperial Otto von Bismarck aprovou uma lei proibindo os partidos social-democrata, socialista e comunista.
Era um fantástico domingo primaveril de maio, o sol brilhava e o imperador Guilherme 1º fazia um passeio de carruagem com sua filha pela pomposa alameda Unter den Linden em Berlim. De repente, um tiro. O imperador não foi ferido. Mas o chanceler Otto von Bismarck telegrafou imediatamente ao seu secretário de Estado: "Não deveríamos tomar o atentado como motivo para medidas urgentes contra os socialistas e sua imprensa?"
Bismarck temia os social-democratas, que se tornavam cada vez mais fortes. Ele lhes atribuiu a culpa pelo atentado e, no verão europeu de 1878, preparou um projeto de lei proibindo as organizações socialistas. Mas o chanceler não conseguiu o apoio da maioria dos deputados no parlamento alemão, o Reichstag. Uma semana após a votação, houve outro atentado contra o imperador e, desta vez, Guilherme foi ferido. A fim de obter a aprovação da lei, Bismarck mandou forjar uma confissão, segundo a qual o autor do atentado teria admitido ser socialista.
Continua...
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade
Copyright Folha.com. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicaçao, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha.com.