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12/01/2006
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15h39
Angela Merkel tem mais chances de ser levada a sério em Washington do que seu antecessor, avalia a especialista em relações teuto-americanas da DW-WORLD, Uta Thofern, ao analisar viagem da chefe de governo a Washington.
Caso o presidente George W. Bush tenha realmente acreditado que com Angela Merkel seria mais fácil do que com Gerhard Schröder, ele comemorou cedo demais. Merkel não será uma parceira dócil, isso ela já deixou muito claro com o pedido de que o campo de prisioneiros de Guantánamo seja fechado. Mas será uma parceira confiável, isso também já se tornou claro. Merkel pensa de maneira estratégica, não tática, e é dessa forma que ela faz uso de suas declarações.
Já durante a visita da secretária norte-americana de Estado, Condoleezza Rice, em dezembro, Merkel não deixou dúvidas de que, para ela, também na luta contra o terror os princípios do Estado de Direito têm prioridade. Esta chanceler federal não altera as diretrizes de sua política externa em praça pública e não faz críticas a aliados em palanques eleitorais, mas as faz onde a princípio deveriam ser feitas: numa conversa olho no olho. De fato, nas palavras de Merkel sobre Guantánamo há apenas uma coisa de notável: a reação de surpresa da opinião pública alemã. George W. Bush certamente já estava há quatro semanas preparado para elas.
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Merkel: críticas concretas em vez de condenações genéricas aos EUA
da Deutsche Welle, na AlemanhaAngela Merkel tem mais chances de ser levada a sério em Washington do que seu antecessor, avalia a especialista em relações teuto-americanas da DW-WORLD, Uta Thofern, ao analisar viagem da chefe de governo a Washington.
Caso o presidente George W. Bush tenha realmente acreditado que com Angela Merkel seria mais fácil do que com Gerhard Schröder, ele comemorou cedo demais. Merkel não será uma parceira dócil, isso ela já deixou muito claro com o pedido de que o campo de prisioneiros de Guantánamo seja fechado. Mas será uma parceira confiável, isso também já se tornou claro. Merkel pensa de maneira estratégica, não tática, e é dessa forma que ela faz uso de suas declarações.
Já durante a visita da secretária norte-americana de Estado, Condoleezza Rice, em dezembro, Merkel não deixou dúvidas de que, para ela, também na luta contra o terror os princípios do Estado de Direito têm prioridade. Esta chanceler federal não altera as diretrizes de sua política externa em praça pública e não faz críticas a aliados em palanques eleitorais, mas as faz onde a princípio deveriam ser feitas: numa conversa olho no olho. De fato, nas palavras de Merkel sobre Guantánamo há apenas uma coisa de notável: a reação de surpresa da opinião pública alemã. George W. Bush certamente já estava há quatro semanas preparado para elas.
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