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15/01/2006
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18h46
Grande mestre da música, dirigiu por mais de 40 anos. Elogiado por sua genialidade e respeitado como poucos, mas nunca satisfeito consigo mesmo: Arturo Toscanini, falecido em 16 de janeiro de 1957.
"Toscanini tinha uma obsessão que acabou sendo trágica, pois deixou de dirigir aos 87 anos, sem jamais ter se contentado com o resultado de uma sequer de suas apresentações." A afirmação é de Friedelind Wagner, uma neta de Richard Wagner que bem conheceu o trabalho do grande mestre italiano. Sua avó, Cosima Wagner, a viúva do compositor alemão, nomeou Arturo Toscanini diretor musical do Festival de Bayreuth em 1931. Poucos tiveram uma carreira como a sua: diretor do Scala de Milão, regente nas principais salas de concertos do mundo, como a Metropolitan Opera de Nova York e o Festival de Salzburg, diretor da Filarmônica de Nova York, famoso e temido por sua impiedosa precisão.
Sua carreira como maestro começou por acaso e no Brasil. Em 1885, aos 19 anos, ele participava de uma turnê como violoncelista, quando o dirigente abandonou a orquestra no Rio de Janeiro. Toscanini assumiu a batuta e teve grande sucesso. Consta que ele nem precisou de partitura para dirigir a obra, o que continuou fazendo a vida inteira, tal era a sua memória musical. Ele conhecia as peças nota por nota, percebendo todo e qualquer erro, por mínimo que fosse. Exigente por natureza, não havia músico que satisfizesse o alto padrão por ele imposto.
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1957: Morre Arturo Toscanini
da Deutsche Welle, na AlemanhaGrande mestre da música, dirigiu por mais de 40 anos. Elogiado por sua genialidade e respeitado como poucos, mas nunca satisfeito consigo mesmo: Arturo Toscanini, falecido em 16 de janeiro de 1957.
"Toscanini tinha uma obsessão que acabou sendo trágica, pois deixou de dirigir aos 87 anos, sem jamais ter se contentado com o resultado de uma sequer de suas apresentações." A afirmação é de Friedelind Wagner, uma neta de Richard Wagner que bem conheceu o trabalho do grande mestre italiano. Sua avó, Cosima Wagner, a viúva do compositor alemão, nomeou Arturo Toscanini diretor musical do Festival de Bayreuth em 1931. Poucos tiveram uma carreira como a sua: diretor do Scala de Milão, regente nas principais salas de concertos do mundo, como a Metropolitan Opera de Nova York e o Festival de Salzburg, diretor da Filarmônica de Nova York, famoso e temido por sua impiedosa precisão.
Sua carreira como maestro começou por acaso e no Brasil. Em 1885, aos 19 anos, ele participava de uma turnê como violoncelista, quando o dirigente abandonou a orquestra no Rio de Janeiro. Toscanini assumiu a batuta e teve grande sucesso. Consta que ele nem precisou de partitura para dirigir a obra, o que continuou fazendo a vida inteira, tal era a sua memória musical. Ele conhecia as peças nota por nota, percebendo todo e qualquer erro, por mínimo que fosse. Exigente por natureza, não havia músico que satisfizesse o alto padrão por ele imposto.
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