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16/03/2004
-
12h24
Um misto de esperança e decepção pairou sobre as primeiras eleições livres à Câmara do Povo da Alemanha Oriental. Duas semanas antes do pleito, o Partido Social Democrata (SPD) oriental ainda era claro favorito. O líder do partido, Ibrahim Böhme, mais tarde desmascarado como colaborador do famigerado serviço secreto Stasi, já havia até composto um gabinete para um futuro governo.
Mas o resultado oficial desmentiu as pesquisas de opinião. A conservadora Aliança pela Alemanha, criada seis semanas antes da eleição, obteve uma vitória surpreendente, com 48,1% dos votos. Tratava-se de uma aliança entre agremiações novas, como a União Social Alemã e o Avanço Democrático, com a União Democrata Cristã (CDU) oriental. Apesar de haver apoiado o regime socialista durante quatro décadas, a CDU oriental conseguiu conquistar sozinha 41% dos votos. Já o SPD oriental sentiu a falta de apoio até mesmo da classe trabalhadora, obtendo apenas 22% dos votos. Um resultado decepcionante, como admitiu o presidente do SPD ocidental na época, Hans Jochen Vogel.
Segundo Vogel, o resultado certamente refletiu a esperança de muitos alemães-orientais de que as condições de vida melhorariam mais rapidamente se votassem no partido do governo na Alemanha Ocidental. Grandes expectativas foram geradas, sobretudo, em relação à reunificação alemã. O caminho a ser seguido nesse processo foi o assunto mais polêmico da curta, mas acirrada campanha eleitoral.
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Calendário Histórico - 1990: Eleições livres para o parlamento da Alemanha Oriental
da Deutsche WelleUm misto de esperança e decepção pairou sobre as primeiras eleições livres à Câmara do Povo da Alemanha Oriental. Duas semanas antes do pleito, o Partido Social Democrata (SPD) oriental ainda era claro favorito. O líder do partido, Ibrahim Böhme, mais tarde desmascarado como colaborador do famigerado serviço secreto Stasi, já havia até composto um gabinete para um futuro governo.
Mas o resultado oficial desmentiu as pesquisas de opinião. A conservadora Aliança pela Alemanha, criada seis semanas antes da eleição, obteve uma vitória surpreendente, com 48,1% dos votos. Tratava-se de uma aliança entre agremiações novas, como a União Social Alemã e o Avanço Democrático, com a União Democrata Cristã (CDU) oriental. Apesar de haver apoiado o regime socialista durante quatro décadas, a CDU oriental conseguiu conquistar sozinha 41% dos votos. Já o SPD oriental sentiu a falta de apoio até mesmo da classe trabalhadora, obtendo apenas 22% dos votos. Um resultado decepcionante, como admitiu o presidente do SPD ocidental na época, Hans Jochen Vogel.
Segundo Vogel, o resultado certamente refletiu a esperança de muitos alemães-orientais de que as condições de vida melhorariam mais rapidamente se votassem no partido do governo na Alemanha Ocidental. Grandes expectativas foram geradas, sobretudo, em relação à reunificação alemã. O caminho a ser seguido nesse processo foi o assunto mais polêmico da curta, mas acirrada campanha eleitoral.
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