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20/02/2007 - 14h40

Da viabilidade de uma guerrilha editorial

da Deutsche Welle, na Alemanha

A Merve talvez seja a mais cult das editoras alemãs. Um projeto improvisado que se impôs ao mainstream e influenciou as últimas gerações de intelectuais na Alemanha.

"Na teoria, você não tem que retornar até Adão e Eva, simplesmente comece, comece pelo meio, e quanto mais você for estudando, melhor vai conseguir se orientar." Foi este conselho do filósofo francês Gilles Deleuze que norteou o alemão Peter Gente num projeto editorial singular com 37 anos de história: a editora Merve, sediada em Berlim.

Exemplo de um projeto editorial movido pelo faro de editores-leitores ávidos, a Merve de fato representou um enclave da filosofia francesa na Alemanha, numa época em que Michel Foucault e Jean Baudrillard eram considerados irracionais e o termo "discurso" soava reacionário aos ouvidos da esquerda acadêmica. Muito antes de o pós-estruturalismo francês romper tardiamente a resistência da razão filosófica na Alemanha, a pequena editora no bairro berlinense de Schönefeld publicava, numa espécie de guerrilha intelectual, Deleuze e Félix Guattari.

Continua...
 

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