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28/07/2000
-
19h18
da Folha Online
No Brasil, estudo da médica Jaqueline Scholz Issa, do Serviço de Prevenção Cardiológica do Instituto do Coração, em São Paulo (SP), mostra que os efeitos nocivos do tabagismo seguem na mesma direção em relação à concepção. "A taxa de fertilidade nas mulheres fumantes é menor do que nas não-fumantes", afirma a médica.
Paulo Eduardo Olmos, chefe do Serviço de Reprodução Humana do Hospital Brigadeiro, em São Paulo (SP), explica que "na fumante a atividade do ovário cessa de dois a quatro anos antes da não-fumante, porque há uma diminuição do fluxo de oxigênio no ovário".
Em testes realizados no fluido do ovário, Scholz constatou nível elevado de nicotina e cotidina, duas das 4.700 substâncias presentes no cigarro, em mulheres fumantes.
Também foi analisada a capacidade do óvulo ser fertilizado in vitro. "A fertilização aconteceu em 75% dos óvulos das mulheres que não fumavam e apenas em 57% das que fumam", completa.
De acordo com Scholz, os efeitos da nicotina na mulher grávida acarretam prejuízos no corpo e no feto. A nicotina reduz o fluxo placentário, o que determina o envelhecimento e o descolamento precoce da placenta, maior risco de aborto e menor crescimento e peso do feto.
"As chances do bebê nascer morto aumentam", diz Scholz. Segundo a médica, fumar de um a quatro cigarros já reduz consideravelmente o fluxo placentário.
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No Brasil, estudo da médica Jaqueline Scholz Issa, do Serviço de Prevenção Cardiológica do Instituto do Coração, em São Paulo (SP), mostra que os efeitos nocivos do tabagismo seguem na mesma direção em relação à concepção. "A taxa de fertilidade nas mulheres fumantes é menor do que nas não-fumantes", afirma a médica.
Paulo Eduardo Olmos, chefe do Serviço de Reprodução Humana do Hospital Brigadeiro, em São Paulo (SP), explica que "na fumante a atividade do ovário cessa de dois a quatro anos antes da não-fumante, porque há uma diminuição do fluxo de oxigênio no ovário".
Em testes realizados no fluido do ovário, Scholz constatou nível elevado de nicotina e cotidina, duas das 4.700 substâncias presentes no cigarro, em mulheres fumantes.
Também foi analisada a capacidade do óvulo ser fertilizado in vitro. "A fertilização aconteceu em 75% dos óvulos das mulheres que não fumavam e apenas em 57% das que fumam", completa.
De acordo com Scholz, os efeitos da nicotina na mulher grávida acarretam prejuízos no corpo e no feto. A nicotina reduz o fluxo placentário, o que determina o envelhecimento e o descolamento precoce da placenta, maior risco de aborto e menor crescimento e peso do feto.
"As chances do bebê nascer morto aumentam", diz Scholz. Segundo a médica, fumar de um a quatro cigarros já reduz consideravelmente o fluxo placentário.
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