Esporte

Copa do Mundo-2010

03/12/2009

História das copas

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1954 - Suíça

Classificação

Alemanha Oc.
Hungria
Áustria
Uruguai

Artilheiros

11 gols - Sandor Kocsis (HUN/atacante)
6 gols - Erich Probst (AUT/atacante)
6 gols - Max Morloch (ALE/atacante)


História

Folha Imagem
Fritz Walter segura o troféu após a vitória contra a Hungria

Na Copa-1954, novamente o regulamento foi alterado. As 16 seleções foram divididas em quatro grupos de quatro, mas cada chave contava com duas seleções como cabeças-de-chave, que enfrentavam as outras duas. Os dois cabeças não se enfrentavam na primeira fase. Dessa forma, dois grupos precisaram de um jogo-extra para definir um dos classificados.

A sensação da Copa foi a seleção húngara, que era liderada pelo meia Ferenc Puskas. A Hungria atropelou seus rivais, incluindo o Brasil nas quartas-de-final, em seu caminho até a final, quando acabou surpreendida pela frieza alemã. Os húngaros marcaram 27 gols no Mundial, média de 5,4 por jogo.

Nas semifinais, os húngaros bateram o Uruguai por 4 a 2. Na outra semifinal, a Alemanha Ocidental massacrou a Áustria por 6 a 1. Na primeira fase, Hungria e Alemanha haviam se enfrentado, e os húngaros venceram com facilidade por 8 a 3. Na decisão, tudo levava a quer que a Hungria fosse repetir o feito e conquistar o título.

Logo no início do primeiro tempo, a equipe de Puskas já vencia por 2 a 0. Os alemães, no entanto, não se entregaram e conseguiram o que parecia impossível: virar o placar. A derrota também pôs fim à invencibilidade da Hungria, que não perdia desde maio de 1950, tendo conquistado no período a medalha de ouro na Olimpíada de Helsinque-1952.

Brasil

A equipe estreou com uma goleada de 5 a 0 sobre o México. Na segunda rodada, empatou por 1 a 1 com os iugoslavos. Com o resultado, as duas seleções se classificaram. Nas quartas, o adversário foi forte seleção húngara, que na primeira fase tinha marcado 17 gols em dois jogos. O Brasil até que tentou fazer frente à equipe de Puskas, Kocsis e Czibor, mas caiu por 4 a 2. Derrotados na bola, os brasileiros partiram para a briga. Até dirigentes e jornalistas se envolveram na confusão, que ficou conhecida como "Batalha de Berna".

Destaque

A Hungria do técnico Gusztav Sebes chegou à Suíça carregando uma invencibilidade de quatro anos. Venceu seus jogos com larga margem de gols até a final, quando foi derrotada pela Alemanha. Depois da Copa, ficou outros dois anos invicta, até fevereiro de 1956. Os grandes destaques do time eram Puskas e Kocsis, artilheiro da Copa com 11 gols. Puskas, o maior ídolo da história do futebol húngaro, fez 85 gols em 84 jogos por sua seleção. O craque, porém, atuou na final contra os alemães sem estar em suas melhores condições.

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