(de 26/12 a 1º/1) | ||||||||||||||
PROGRAMA RESUMÃO/MATEMÁTICA RESUMÃO/HISTÓRIA RESUMÃO/BIOLOGIA RESUMÃO/PORTUGUÊS RESUMÃO/QUÍMICA ATUALIDADES EDIÇÕES ANTERIORES 19/12 12/12 05/12 28/11 21/11 14/11 07/11 31/10 24/10 17/10 10/10 03/10 26/09 19/09 12/09 05/09 29/08 |
GUILHERME WERNECK da Folha de S.Paulo De outubro a janeiro, faculdades e universidades privadas promovem uma verdadeira temporada de caça aos alunos. Processo seletivo com mais de três fases no ano, bolsa de estudos para alunos que ficaram até 15 pontos abaixo da nota de corte da Fuvest, taxa de inscrição do vestibular descontada na primeira mensalidade, datas opcionais para prestar o exame, cursos de reforço gratuitos, provas em braile. Tudo vale para tentar atrair o aluno e conseguir preencher o total de vagas oferecidas. Para o presidente da Câmara de Ensino Superior do CNE (Conselho Nacional de Educação), Roberto Cláudio Frota Bezerra, de um modo geral, esse tipo de oferta das universidades é reflexo de um sistema desequilibrado, no qual há grande oferta de vagas para cursos privados, o que causa uma competição mais acirrada entre as instituições. Defensor do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), ele acredita que, no futuro, escolas públicas e privadas irão utilizar o exame. Para ele, isso faria com que o aluno pudesse escolher sua faculdade pensando mais na qualidade de ensino e em seu custo do que em vantagens de ocasião. Segundo a assessoria de imprensa do MEC (Ministério da Educação), esses expedientes das universidades são normais, desde que preservem a isonomia no ingresso ao ensino superior. A obrigatoriedade de dar as mesmas condições para quem disputa uma vaga em universidade está expressa no parecer CP 98, de 6 de julho de 1999, do CNE, que regulamenta o acesso por meio do processo seletivo. Leia mais: Exame Seriado: |
|
||||||||||||