Livraria da Folha

 
05/09/2010 - 21h59

Jacob do Bandolim chegou a fumar seis maços de cigarro por dia; leia curiosidades

BENEDITO TEIXEIRA
Colaboração para a Livraria da Folha

Reprodução
Com 60 páginas, livro em capa dura traz tudo sobre o compositor além de 14 faixas
Com 60 páginas, livro em capa dura traz tudo sobre o compositor além de 14 faixas

Leia curiosidades sobre Jacob do Bandolim.

Coincidência musical
Conforme biografia escrita pelo músico Sérgio Prata no site do Insituto Jacob do Bandolim, o compositor ouviu o primeiro choro quando tinha 13 anos, era "É do que Há", composição de Luiz Americano. Anos depois, Jacob recebeu um cartão de um senhor que se interessou pela forma como tocava o bandolim, o convidando para se apresentar na Rádio Phillips. O tal cartão era do próprio Luiz Americano.

Experiência na TV
Em 1955, foi convidado para promover dois shows para um especial da TV Record, em São Paulo. O programa ao vivo se chamou "Noite dos Choristas". Jacob convidou nomes importantes do choro e reuniu 70 músicos, comandados por Pixinguinha. A apresentação foi um sucesso, resultando numa segunda "Noite dos Choristas", em 1956, que reuniu 133 músicos.

Saraus concorridos
Jacob do Bandolim também era conhecido no meio artístico por promover saraus em sua casa, na rua Comandante Rubens Silva, 52, no bairro de Jacarepaguá. Reunia personalidades da música, da política e da imprensa, a exemplo de Ataulfo Alves, Paulinho da Viola, Hermínio Bello de Carvalho, Dorival Caymmi, Canhoto da Paraíba e Elizeth Cardoso. Também recebeu nesses saraus músicos estrangeiros, como o pianista russo Sergei Dorenski e o violinista uruguaio Oscar Cárceres.

Resgate musical
Seu arquivo pessoal é composto por milhares de peças, entre discos, partituras, fotos, filmes, microfilmes de partituras e matérias jornalísticas, que preservam a história da música popular brasileira. Em 1974, o Museu da Imagem e do Som (MIS) incorporou o arquivo de Jacob ao seu acervo.

Problemas de saúde
O compositor teve dois infartos antes do terceiro e último, no dia 13 de agosto de 1969. Morreu nos braços da esposa Adylia, logo depois de ter chegado de uma visita que fez a Pixinguinha, para acertar a gravação de um disco. A saúde debilitada dos últimos anos era consequência dos seis maços de cigarro que chegava a fumar por dia.

 
Voltar ao topo da página