Reuters
22/01/2003 - 11h21

Secretário-geral da Otan deve deixar o cargo em dezembro

da Reiters, em Bruxelas

O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), George Robertson, disse hoje que concluiria seu atual mandato em dezembro, resistindo assim a pressões para continuar no cargo por mais um ano e abrindo a corrida por sua sucessão.

"Vários governos me pediram para continuar por um quinto ano, mas acredito que quatro anos é o prazo ideal nessa função desgastante, e espero cumprir bem minhas obrigações por mais um ano", declarou Robertson em um comunicado.

Lord Robertson of Port Ellen, 56, tornou-se o 10º secretário-geral da aliança ocidental, da qual participam 19 países, em outubro de 1999.

Ele é o único dirigente da Otan a ter usado a cláusula de defesa mútua da entidade, depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os EUA.

Robertson negociou no ano passado o acordo da cúpula de Praga (República Tcheca), prevendo a inclusão de mais sete países do leste e do centro da Europa na aliança.

O atual dirigente da Otan foi ministro de Defesa do governo do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, de 1997 a 1999, tendo sido elogiado por sua atuação na guerra de Kosovo (Iugoslávia) e pela bem-sucedida reforma das Forças Armadas do Reino Unido.

Uma autoridade da Otan afirmou não haver, por enquanto, nenhum sucessor natural para Robertson. "A temporada de caça está aberta. As pessoas esperavam que ele fosse continuar no cargo por mais um ano."

Segundo diplomatas, há especulações de que o presidente polonês, Aleksander Kwasniewski, seria candidato.

Mas alguns na Otan argumentam que o cargo pode ficar vago cedo demais para o dirigente, cujo mandato termina no final de 2005.

Há boatos também de que um dos ministros noruegueses Jan Petersen (Relações Exteriores) e Kristin Krohn Devold (Defesa) poderia ocupar o posto.

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