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26/08/2003
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02h31
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da Folha de S.Paulo
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CAPA Sobre o futuro da escola, vejo a saída pelo viés artístico-científico —um tanto utópico, eu sei. Porém, em algum lugar é possível, visto que ela é fruto de nossa sensibilidade ética e estética. É preciso sair da toca e construir OCAs (oficinas de ciências e artes), salve Ennio Candotti! Sei que mudanças podem ocorrer, vêm devagar, talvez em mais de 25 anos, mas acontecem, porque o homem não é um ser inerte. Ele pode escolher, posicionar-se e realizar seus projetos. É alguém capaz de dar uma resposta diferenciada, daí a sua capacidade de direcionar sua meta. O futuro da escola nos pertence, dá-lhe Perrenoud! Rozana Gastaldi Cominal Hortolândia, SP
Oportuna, atual, crítica e provocadora foi a edição do Sinapse "O futuro da escola". Excelente iniciativa num momento em que a sociedade exige transformações e mudanças de postura —nas escolas e dos educadores. Ivan Evangelista Junior Marília, SP
Sem dúvida, Dimenstein tem a opinião mais interessante sobre a escola do futuro. Mas onde está Claudio de Moura Castro? Uma ausência e tanto nessa enquete sobre educação. Liana de C. Leão Curitiba, PR
Venho externar meus constrangimento, pessimismo, decepção e descrédito com a educação nacional (passada, presente e futura), principalmente pelas idéias, discursos e conceitos publicados nos textos dos "12 eminentes educadores" selecionados pelo caderno —a meu ver, todos alienados críticos da realidade educacional brasileira, apesar dos históricos de títulos, cargos e publicações respeitáveis. A constatação e a veracidade disso está na inexistência de qualquer menção à contribuição e ao papel das bibliotecas escolares públicas. Somos uma cultura e sociedade ainda iletrada, a mesma do tempo de Machado de Assis, com raras exceções de gênios e mentalidades revitalizadoras. Wilian França Barros São Paulo, SP
Fiquei feliz ao ler o artigo "Temperar ciência e arte", de Ennio Candotti. Em um encontro anual de professores, há cerca de 15 anos, dei a idéia de montar escolas voltadas para as artes. Hoje, com grande surpresa, vejo que não estava sozinha nos meus ideais. Quem sabe o professor consegue o que eu, como simples professora de artes, nunca consegui: que me ouvissem. Não é preciso esperar 25 anos. Nercy Massud São Paulo, SP
FÍSICA Achei muito interessante a reportagem "Física aplicada". Trata de assuntos muito relevantes para os dias atuais e que merecem atenção para um melhor aprendizado e também para conseguir uma boa colocação no vestibular. Raphael Vicente Rosa Goiatuba, GO
PROFISSÕES Sou estudante de engenharia ambiental na PUC de Campinas e achei interessante e oportuna a reportagem "Diploma verde", mas a tabela de cursos é completamente precária em relação aos vários cursos de engenharia ambiental disponíveis no país. Vale uma observação: no vestibular deste ano na Puccamp, o curso de engenharia ambiental foi o segundo mais concorrido, perdendo apenas para medicina, superando um dos mais tradicionais, o de direito. José Gabriel Jordão Monteiro Campinas, SP
Coincidência ou não, a maioria das instituições citadas na reportagem é de São Paulo, exceto uma do Ceará e outra de Sergipe. Na região Norte, há, por exemplo, cursos de engenharia ambiental na Fundação Universidade do Tocantins e na Universidade do Estado do Pará —da qual sou aluna da primeira turma, de 1999— e de administração com ênfase em gestão ambiental no Instituto de Estudos Superiores da Amazônia. Não sejam excludentes, há muito mais a citar, além do Estado de São Paulo. Danielle Andrade Pimentel Belém, PA
Nota da Redação - O objetivo da reportagem não foi enumerar todas as instituições com cursos ambientais no Brasil, mas sim apontar algumas iniciativas recentes que demonstram um crescimento da área.
TESTE O caderno Sinapse tem apresentado altos e baixos. Colunas notáveis, como a de Rubem Alves, são intercaladas com seções que, embora se pretendam dirigir a um público mais culto, não diferem, em natureza, de certas vulgaridades comuns nas revistas de variedades. Exemplo disso é a seção de teste de conhecimento. Tenho observado que, além da natureza, a meu ver inadequada ao espírito do caderno, sua elaboração tem sido muito pouco cuidadosa. É comum observar ali impropriedades e ambiguidades —assim foi no teste de economia. Isso é inadmissível para um caderno que pretende contribuir para o conhecimento. José Maria Alves da Silva Viçosa, MG
VERBETE Brilhante o texto sobre a proposta da reforma tributária. O brasileiro deveria entender os mecanismos que o governo se baseia para "morder" os salários. Sem as intraduzíveis linguagens técnicas, Marcelo Billi conseguiu pelo menos amenizar o problema da incompreensão. Daniel Henrique Passos Gonçalves São Paulo, SP
PORTUGUÊS A reportagem "O bê-á-bá na faculdade" é extremamente oportuna. Sem o exemplo de casa e a cobrança da escola, os alunos lêem pouco e escrevem mal. Leitura compete com rádio, cinema, televisão, jogos de computador, internet e outros poderosos adversários. Além disso, ler requer um certo recolhimento que alguns julgam incompatível com a dinâmica do nosso tempo. No Pisa (Programa Internacional de Avaliação do Estudante, de 2000), o Brasil ficou em 37º lugar, entre 41 países, em desempenho de leitura. Não é surpresa que os alunos cheguem à faculdade precisando de aulas de "português instrumental". Mário Amora Ramos Salvador, BA
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