27/04/2004
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02h34
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da
Folha de S.PauloLeia abaixo algumas cartas sobre o
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CapaNa edição de fevereiro do
Sinapse, o leitor Mauri Siqueira Montessi reclamava sobre um certo preconceito em relação às ciências humanas e sociais. Na edição de março, o caderno cometeu o mesmo erro. A reportagem sobre a fuga de doutores mencionou apenas ciências naturais. Como estudante de lingüística, me senti injustiçado por não ver nenhuma ciência humana/social citada na matéria.
João Ricardo de Mendonça OliveiraCampinas, SPEm muito boa hora veio a reportagem "Descaminhos da pesquisa". No ano de 1944, o humanista Carlos Bernardo González Pecotche alertou: "Em todas as épocas que a humanidade atravessou, nada deu maior categoria e prestígio aos povos civilizados do que o desenvolvimento de sua capacidade de estudo; capacidade que foi tanto mais ampla quanto mais oportunidades eram oferecidas à inteligência para sua livre manifestação". Mais que as riquezas materiais, serão nossas mentes as que engrandecerão o Brasil.
Raphael Gideoni AlbinatiBelo Horizonte, MGSinapseO
Sinapse é uma das melhores publicações da
Folha de S.Paulo. A abordagem dos temas é feita de forma agradável. Porém, é com tristeza, que na edição de 30 de março, não vi nenhuma reportagem sobre o golpe de 64. O jornal perdeu uma ótima oportunidade de abordar um tema de grande importância, principalmente para os jovens. Ao recomendar a leitura da edição citada aos meus alunos, farei com uma ponta de desgosto.
José Alberto LakatosSão Paulo, SPGilberto DimensteinÉ realmente necessária uma conexão especial entre as células nervosas para entender a importância da gravidez da esposa de Washington Olivetto. Se uma mulher pode usufruir de sua gravidez depois de uma bem-sucedida carreira profissional no mundo da publicidade, parabéns, principalmente por ser uma entre milhões que trabalham até o último mês de gravidez, enfrentam hospitais precários em seus partos e ainda têm pela frente uma insignificante licença-maternidade e condições indignas de criarem seus filhos. Lamentável o texto publicado. Seria melhor ter aparecido na coluna de fofocas.
Ana PortelaSão Paulo, SPEspecial"Os livros de ciência, a gente lê uma vez, fica sabendo e não tem necessidade de ler de novo. Com os livros de arte é diferente." Essa frase [de Rubem Alves, no
Sinapse Especial Bienal do Livro, de 14/4] é um crime de lesa-pátria. Está certo que é opinião individual, mas soa como posição do jornal, ainda mais quando é insistentemente veiculada. Seguramente, a
Folha de S.Paulo não prega a leviandade em relação ao aprendizado da ciência e tem posição diferente daquela. Minha sugestão é que o órgão deixe isso claro.
Cacildo MarquesSão Paulo, SPArtigoInteressantíssimo o artigo do professor José Luis Landeira "A redação e o Vestibular" [publicado em 17/2]. É bom saber que há pesquisadores bem preparados para apontar as falhas do nosso ensino. A falta de interesse do aluno pela leitura dificulta a sua compreensão dos textos, e ele não consegue expressar o seu ponto de vista pela escrita.
Marcia GiorniSão Paulo, SPEsta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas.
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