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24/08/2001
-
08h00
FERNANDO MOREIRA LEAL
do Guia da Folha
A pequena Casa Branca, a cerca de 238 km da capital, ainda está se preparando para o turismo. Seus hotéis são simples, mas para pernoite; e suas velhas fazendas de café não têm esquema formal de visitação ou hospedagem. Mas, além de ser uma típica e tranquila cidade interiorana, ela possui uma atração curiosa, que há tempos atrai viajantes das vizinhanças: as boçorocas.
Trata-se de grandes rachaduras no solo causadas pela erosão, que lembram cânions. Algumas chegam a ter 50 m de profundidade. Esse tipo de formação também é conhecido como "voçoroca" em outras regiões do país.
No município estima-se que existam mais de 300 boçorocas. A mais visitada é a boçoroca das Três Cruzes, praticamente dentro da cidade. Com 50 m de profundidade, 600 m de largura e 1 km de comprimento, é um dos orgulhos dos moradores, que têm prazer em indicar aos visitantes a localização das várias formações.
HOSPEDAGEM: hotel Coesa (localizado na estrada de acesso à cidade, tel. 0/xx/19/3671-2355, diárias a partir de R$ 40) e hotel Alfonsus (situado no centro, em frente à prefeitura, tel. 0/xx/19/3671-4392, diárias a partir de R$ 21).
*
Reflexo da época áurea do café, Casa Branca preserva algumas edificações antigas. A igreja matriz, por exemplo, teve construção iniciada em 1843, e, destruída em um incêndio, foi reerguida a partir de 1893 em estilo eclético neoclássico, com elementos como frontão triangular e colunas gregas.
Com planta em forma de cruz, encontra-se na praça Barão de Mogi Guaçu. Perto de igreja, destaca-se o casarão dos Vilella, sobrado colonial que curiosamente foi transportado por inteiro, em 1890, da fazenda Santana, onde se situava, para a cidade.
*
Se o café dominou a cidade no passado, hoje a jabuticaba é sua marca registrada. Entre setembro e outubro, Casa Branca se anima com a festa da Jabuticaba: durante o dia, doces, geléias e frutas "in natura", em especial na praça Barão do Rio Pardo; à noite, shows musicais regionais. O licor de jabuticaba local é uma tradição.
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Quem quiser explorar melhor as áreas de mata atlântica praticamente intocadas de Tapiraí (a 160 km de São Paulo, pelas rodovias Castelo Branco e SP-079), tem agora uma nova opção. São expedições de jipe pela floresta, que incluem noções básicas de sobrevivência na selva e acomodação em pousadas rústicas no meio do mato. Os grupos são de no máximo 25 pessoas, e a aventura acontece no fim de semana.
INFORMAÇÕES: tel. 0/xx/15/277-1204 (com Carlos Meola, à noite). Preço: R$ 150 por pessoa.
Conheça as boçorocas de Casa Branca (SP)
ADRIANA SALLES GOMESFERNANDO MOREIRA LEAL
do Guia da Folha
A pequena Casa Branca, a cerca de 238 km da capital, ainda está se preparando para o turismo. Seus hotéis são simples, mas para pernoite; e suas velhas fazendas de café não têm esquema formal de visitação ou hospedagem. Mas, além de ser uma típica e tranquila cidade interiorana, ela possui uma atração curiosa, que há tempos atrai viajantes das vizinhanças: as boçorocas.
Trata-se de grandes rachaduras no solo causadas pela erosão, que lembram cânions. Algumas chegam a ter 50 m de profundidade. Esse tipo de formação também é conhecido como "voçoroca" em outras regiões do país.
No município estima-se que existam mais de 300 boçorocas. A mais visitada é a boçoroca das Três Cruzes, praticamente dentro da cidade. Com 50 m de profundidade, 600 m de largura e 1 km de comprimento, é um dos orgulhos dos moradores, que têm prazer em indicar aos visitantes a localização das várias formações.
HOSPEDAGEM: hotel Coesa (localizado na estrada de acesso à cidade, tel. 0/xx/19/3671-2355, diárias a partir de R$ 40) e hotel Alfonsus (situado no centro, em frente à prefeitura, tel. 0/xx/19/3671-4392, diárias a partir de R$ 21).
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Reflexo da época áurea do café, Casa Branca preserva algumas edificações antigas. A igreja matriz, por exemplo, teve construção iniciada em 1843, e, destruída em um incêndio, foi reerguida a partir de 1893 em estilo eclético neoclássico, com elementos como frontão triangular e colunas gregas.
Com planta em forma de cruz, encontra-se na praça Barão de Mogi Guaçu. Perto de igreja, destaca-se o casarão dos Vilella, sobrado colonial que curiosamente foi transportado por inteiro, em 1890, da fazenda Santana, onde se situava, para a cidade.
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Se o café dominou a cidade no passado, hoje a jabuticaba é sua marca registrada. Entre setembro e outubro, Casa Branca se anima com a festa da Jabuticaba: durante o dia, doces, geléias e frutas "in natura", em especial na praça Barão do Rio Pardo; à noite, shows musicais regionais. O licor de jabuticaba local é uma tradição.
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Quem quiser explorar melhor as áreas de mata atlântica praticamente intocadas de Tapiraí (a 160 km de São Paulo, pelas rodovias Castelo Branco e SP-079), tem agora uma nova opção. São expedições de jipe pela floresta, que incluem noções básicas de sobrevivência na selva e acomodação em pousadas rústicas no meio do mato. Os grupos são de no máximo 25 pessoas, e a aventura acontece no fim de semana.
INFORMAÇÕES: tel. 0/xx/15/277-1204 (com Carlos Meola, à noite). Preço: R$ 150 por pessoa.
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