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24/09/2001
-
12h42
Sob um horizonte em que agora se destaca o Empire State Building -agora o prédio mais alto da cidade (tem 102 andares, contra os 110 andares que possuíam as torres do World Trade Center)-, e ainda com a área atingida pelos ataques fechada, Nova York se esforça para retomar a rotina, com um clima diferente.
"A cidade está mais amigável do que nunca", disse uma funcionária do NYC & Company, órgão de turismo da cidade. "Todos estão dizendo "bom dia" e "com licença", e não há filas para os shows da Broadway", disse, citando como exemplos os espetáculos mais populares, como "The Producers" e "The Lion King". Segundo ela, fora da área de Wall Street, tudo funciona normalmente.
Mas o impacto negativo e imediato no turismo é evidente: 3.000 trabalhadores do setor hoteleiro e 1.200 funcionários de limpeza e ascensoristas já foram demitidos.
Na Broadway, que gera US$ 3 bilhões por ano para a cidade, atores e funcionários de shows como "Rent" concordaram em reduzir seus salários em 25% durante um mês para manter os espetáculos, enquanto cinco outros fecharam e outros seis corriam o risco de serem cancelados até ontem.
Nova York não contará com os 37 milhões de turistas, incluindo 7 milhões de estrangeiros, que a visitam a cada ano e gastam US$ 17 bilhões nos seus 18 mil restaurantes, 10 mil lojas e 150 museus.
Antes do ataque, a empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers já previa uma queda de 30% a 35% no balanço anual da indústria hoteleira em Manhattan em 2001. A situação deve piorar.
Na semana passada, o prefeito republicano de Nova York, Rudolph Giuliani, previu que a economia local será afetada e divulgou nota solicitando que as pessoas gastem dinheiro na cidade. "Vá a um restaurante, a um show", sugeria o prefeito.
O NYC & Company tem um site (www.nycvisit.com) com dados atualizados sobre serviços e uma linha telefônica (00/xx/1/860-496-5972) que atende em diferentes línguas, incluindo o português , das 8h às 20h (horário local), para tirar dúvidas.
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3.000 trabalhadores do setor hoteleiro já foram demitidos em NY
da Folha de S.PauloSob um horizonte em que agora se destaca o Empire State Building -agora o prédio mais alto da cidade (tem 102 andares, contra os 110 andares que possuíam as torres do World Trade Center)-, e ainda com a área atingida pelos ataques fechada, Nova York se esforça para retomar a rotina, com um clima diferente.
"A cidade está mais amigável do que nunca", disse uma funcionária do NYC & Company, órgão de turismo da cidade. "Todos estão dizendo "bom dia" e "com licença", e não há filas para os shows da Broadway", disse, citando como exemplos os espetáculos mais populares, como "The Producers" e "The Lion King". Segundo ela, fora da área de Wall Street, tudo funciona normalmente.
Mas o impacto negativo e imediato no turismo é evidente: 3.000 trabalhadores do setor hoteleiro e 1.200 funcionários de limpeza e ascensoristas já foram demitidos.
Na Broadway, que gera US$ 3 bilhões por ano para a cidade, atores e funcionários de shows como "Rent" concordaram em reduzir seus salários em 25% durante um mês para manter os espetáculos, enquanto cinco outros fecharam e outros seis corriam o risco de serem cancelados até ontem.
Nova York não contará com os 37 milhões de turistas, incluindo 7 milhões de estrangeiros, que a visitam a cada ano e gastam US$ 17 bilhões nos seus 18 mil restaurantes, 10 mil lojas e 150 museus.
Antes do ataque, a empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers já previa uma queda de 30% a 35% no balanço anual da indústria hoteleira em Manhattan em 2001. A situação deve piorar.
Na semana passada, o prefeito republicano de Nova York, Rudolph Giuliani, previu que a economia local será afetada e divulgou nota solicitando que as pessoas gastem dinheiro na cidade. "Vá a um restaurante, a um show", sugeria o prefeito.
O NYC & Company tem um site (www.nycvisit.com) com dados atualizados sobre serviços e uma linha telefônica (00/xx/1/860-496-5972) que atende em diferentes línguas, incluindo o português , das 8h às 20h (horário local), para tirar dúvidas.
Leia mais:
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
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