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12/11/2001
-
16h21
da Revista da Folha
Fugindo da alta do dólar e dos preços astronômicos da alta temporada no Nordeste, muitos paulistanos resolveram olhar do lado. O litoral norte fica logo ali, tem boas praias, gente bonita, comida decente e o custo final é bem menos salgado. Certo? Na maioria dos casos, errado.
Quem está procurando imóvel para alugar ou mesmo um hotel na costa que vai de Bertioga a Ubatuba só tem encontrado problemas. Os preços dispararam. "Muita gente que antes viajava para o exterior no fim de ano agora está com receio até de pegar um avião para ir ao Rio ou ao Nordeste", diz a corretora Andréa Silva de Lima, da Conde Imóveis, de Boiçucanga.
A imobiliária já está com 80% das casas e apartamentos alugados para as festas de final de ano. "O que sobrou foram os imóveis de alto padrão, que são realmente caros", completa Andréa. Esse "realmente caro" pode significar algo em torno de R$ 3.000 por dia numa casa para 12 pessoas.
No ano passado, a diária média de aluguel no litoral norte era de R$ 440. Hoje, em Juqueí, na Baleia e em Camburi, três das praias mais badaladas, é de R$ 1.000. Mas não são apenas as fatias "top de linha" do litoral que registraram alta de preço. Em Toque-Toque Pequeno, há casa alugadas por R$ 1.500 diários, em Guaecá, por R$ 1.200, e no Arrastão, por R$ 1.000.
Os hotéis da região também aproveitaram esse "boom". Sete dias em Maresias podem custar R$ 3.700 no Réveillon para um casal, mais taxa de 10%, com direito a café da manhã. Em Boiçucanga, o preço pode ficar em R$ 2.340 mais a taxa, com apenas o café incluído no pacote. Nessa toada de cifras milionárias, vai ter gente preferindo recorrer a rezas e encarar o terrorismo do que encher o porta-malas para descer a serra.
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DÉBORA YURIda Revista da Folha
Fugindo da alta do dólar e dos preços astronômicos da alta temporada no Nordeste, muitos paulistanos resolveram olhar do lado. O litoral norte fica logo ali, tem boas praias, gente bonita, comida decente e o custo final é bem menos salgado. Certo? Na maioria dos casos, errado.
Quem está procurando imóvel para alugar ou mesmo um hotel na costa que vai de Bertioga a Ubatuba só tem encontrado problemas. Os preços dispararam. "Muita gente que antes viajava para o exterior no fim de ano agora está com receio até de pegar um avião para ir ao Rio ou ao Nordeste", diz a corretora Andréa Silva de Lima, da Conde Imóveis, de Boiçucanga.
A imobiliária já está com 80% das casas e apartamentos alugados para as festas de final de ano. "O que sobrou foram os imóveis de alto padrão, que são realmente caros", completa Andréa. Esse "realmente caro" pode significar algo em torno de R$ 3.000 por dia numa casa para 12 pessoas.
No ano passado, a diária média de aluguel no litoral norte era de R$ 440. Hoje, em Juqueí, na Baleia e em Camburi, três das praias mais badaladas, é de R$ 1.000. Mas não são apenas as fatias "top de linha" do litoral que registraram alta de preço. Em Toque-Toque Pequeno, há casa alugadas por R$ 1.500 diários, em Guaecá, por R$ 1.200, e no Arrastão, por R$ 1.000.
Os hotéis da região também aproveitaram esse "boom". Sete dias em Maresias podem custar R$ 3.700 no Réveillon para um casal, mais taxa de 10%, com direito a café da manhã. Em Boiçucanga, o preço pode ficar em R$ 2.340 mais a taxa, com apenas o café incluído no pacote. Nessa toada de cifras milionárias, vai ter gente preferindo recorrer a rezas e encarar o terrorismo do que encher o porta-malas para descer a serra.
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