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13/12/2001
-
18h53
da Folha de S. Paulo, no Rio
Por questões de segurança e para evitar acidentes como aconteceu em 2000, o Réveillon de Copacabana, além de menos fogos, terá um esquema inédito de socorro a possíveis vítimas durante a festa. O motivo é o acidente ocorrido durante a virada do ano passado, quando uma pessoa morreu e outras 49 ficaram feridas.
O esquema inclui cinco postos móveis de saúde na orla de Copacabana e Leme, outros dois fixos e uma central de atendimento montada num pronto-socorro no bairro. Todos terão oito pessoas de plantão, entre médicos e enfermeiras, e duas ambulâncias, uma delas equipada com UTI (Unidade de Terapia Intensiva) móvel.
No ano passado, eram apenas cinco postos e o esquema de socorro às vítimas dos acidentes com fogos foi muito criticado e classificado de lento e omisso em alguns casos.
Além disso, a Defesa Civil terá um helicóptero de plantão, caso seja necessária uma transferência de urgência para algum hospital da cidade. Duplas de bombeiros em motocicletas, equipadas com material de primeiros socorros, farão rondas pela orla durante toda a festa.
"É muito complicado movimentar uma ambulância pela rua por causa da multidão. Por isso, montamos esse esquema das motocicletas. Os bombeiros farão o tratamento de primeiros socorros e, caso seja necessário, eles avisarão os postos por rádio e as ambulâncias serão encaminhadas ao local", explicou o superintendente de Saúde do município, Sidnei Beltrão.
Uma central fará, a cada hora, o levantamento do número de feridos atendidos em cada posto. O objetivo é orientar o encaminhamento dos pacientes para que nenhuma das unidades fique sobrecarregada.
"Fomos muito criticados no ano passado, mas não esperávamos uma catástrofe, como a que aconteceu. Em poucos minutos, foram 168 atendimentos. Este ano estamos preparados", afirmou o coordenador da Defesa Civil, coronel Jorge Lopes.
Para garantir a segurança do Réveillon no Rio, a Secretaria Estadual de Segurança mobilizará 8 mil policiais civis e militares, dos quais 3.300 só em Copacabana -foram 3 mil no ano passado.
Além do efetivo dos batalhões e delegacias da área, haverá o apoio de unidades especializadas, como a Delegacia de Atendimento ao Turista, a Delegacia de Homicídios e o Esquadrão Antibombas.
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SABRINA PETRYda Folha de S. Paulo, no Rio
Por questões de segurança e para evitar acidentes como aconteceu em 2000, o Réveillon de Copacabana, além de menos fogos, terá um esquema inédito de socorro a possíveis vítimas durante a festa. O motivo é o acidente ocorrido durante a virada do ano passado, quando uma pessoa morreu e outras 49 ficaram feridas.
O esquema inclui cinco postos móveis de saúde na orla de Copacabana e Leme, outros dois fixos e uma central de atendimento montada num pronto-socorro no bairro. Todos terão oito pessoas de plantão, entre médicos e enfermeiras, e duas ambulâncias, uma delas equipada com UTI (Unidade de Terapia Intensiva) móvel.
No ano passado, eram apenas cinco postos e o esquema de socorro às vítimas dos acidentes com fogos foi muito criticado e classificado de lento e omisso em alguns casos.
Além disso, a Defesa Civil terá um helicóptero de plantão, caso seja necessária uma transferência de urgência para algum hospital da cidade. Duplas de bombeiros em motocicletas, equipadas com material de primeiros socorros, farão rondas pela orla durante toda a festa.
"É muito complicado movimentar uma ambulância pela rua por causa da multidão. Por isso, montamos esse esquema das motocicletas. Os bombeiros farão o tratamento de primeiros socorros e, caso seja necessário, eles avisarão os postos por rádio e as ambulâncias serão encaminhadas ao local", explicou o superintendente de Saúde do município, Sidnei Beltrão.
Uma central fará, a cada hora, o levantamento do número de feridos atendidos em cada posto. O objetivo é orientar o encaminhamento dos pacientes para que nenhuma das unidades fique sobrecarregada.
"Fomos muito criticados no ano passado, mas não esperávamos uma catástrofe, como a que aconteceu. Em poucos minutos, foram 168 atendimentos. Este ano estamos preparados", afirmou o coordenador da Defesa Civil, coronel Jorge Lopes.
Para garantir a segurança do Réveillon no Rio, a Secretaria Estadual de Segurança mobilizará 8 mil policiais civis e militares, dos quais 3.300 só em Copacabana -foram 3 mil no ano passado.
Além do efetivo dos batalhões e delegacias da área, haverá o apoio de unidades especializadas, como a Delegacia de Atendimento ao Turista, a Delegacia de Homicídios e o Esquadrão Antibombas.
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