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15/08/2002
-
07h44
editor-assistente da Folha Ribeirão
A 47ª edição da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos abre hoje como uma das primeiras da era da profissionalização do setor. Uma lei sancionada em julho passado pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), inclui o registro dos profissionais envolvidos e um acompanhamento médico dos animais.
A lei determina ainda o reconhecimento do peão como esportista profissional. As principais medidas da nova legislação prevêem a obrigação de seguro para acidentes, a assinatura de contrato de trabalho temporário (com o prazo mínimo de 4 dias e máximo de 2 anos) e a contratação de veterinários.
Para o diretor de rodeio do clube Os Independentes, Marcos Abud, as exigências da lei não irão alterar os rodeios.
"Desde 2001, registramos o pessoal. Além disso, o gasto é muito pequeno em relação ao investimento", afirma Abud.
A lei prevê que o sedém (tira amarrada ao abdome do touro ou cavalo) seja confeccionado em algodão ou lã. Antes, era de crina e pêlo. Para o tropeiro Flávio Junqueira, que possui 83 touros para rodeios, a regulamentação vai melhorar a organização dos eventos. "Essas exigências aumentam a fiscalização e afastam os amadores."
Os competidores terão de substituir as esporas pontiagudas por equipamentos sem pontas e, como opção, usar coletes e capacetes. "Agora teremos um apoio maior dentro e fora da arena", afirma o peão Marcos Antônio da Silva Reis.
Para Adriano Moraes, bicampeão mundial da PBR (liga norte-americana de montaria em touro), a lei vai ajudar muito pouco os atletas.
"O rodeio só vai melhorar quando o peão for a estrela da festa, como ocorre nos Estados Unidos. Aqui os destaques são os locutores e os cantores."
Para ele, a popularização só acontecerá quando o esporte passar mais emoção. "É preciso que o locutor narre a montaria, crie um clímax, uma expectativa, como no futebol."
Leia mais notícias sobre Barretos
Rodeio em Barretos entra na era do atleta profissional
ANGELO SASTREeditor-assistente da Folha Ribeirão
A 47ª edição da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos abre hoje como uma das primeiras da era da profissionalização do setor. Uma lei sancionada em julho passado pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), inclui o registro dos profissionais envolvidos e um acompanhamento médico dos animais.
A lei determina ainda o reconhecimento do peão como esportista profissional. As principais medidas da nova legislação prevêem a obrigação de seguro para acidentes, a assinatura de contrato de trabalho temporário (com o prazo mínimo de 4 dias e máximo de 2 anos) e a contratação de veterinários.
Para o diretor de rodeio do clube Os Independentes, Marcos Abud, as exigências da lei não irão alterar os rodeios.
"Desde 2001, registramos o pessoal. Além disso, o gasto é muito pequeno em relação ao investimento", afirma Abud.
A lei prevê que o sedém (tira amarrada ao abdome do touro ou cavalo) seja confeccionado em algodão ou lã. Antes, era de crina e pêlo. Para o tropeiro Flávio Junqueira, que possui 83 touros para rodeios, a regulamentação vai melhorar a organização dos eventos. "Essas exigências aumentam a fiscalização e afastam os amadores."
Os competidores terão de substituir as esporas pontiagudas por equipamentos sem pontas e, como opção, usar coletes e capacetes. "Agora teremos um apoio maior dentro e fora da arena", afirma o peão Marcos Antônio da Silva Reis.
Para Adriano Moraes, bicampeão mundial da PBR (liga norte-americana de montaria em touro), a lei vai ajudar muito pouco os atletas.
"O rodeio só vai melhorar quando o peão for a estrela da festa, como ocorre nos Estados Unidos. Aqui os destaques são os locutores e os cantores."
Para ele, a popularização só acontecerá quando o esporte passar mais emoção. "É preciso que o locutor narre a montaria, crie um clímax, uma expectativa, como no futebol."
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