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27/01/2003 - 05h45

Papas, poetas e guias descrevem a estátua

da Folha de S.Paulo, no Rio

"A primeira vez que contemplei o Rio do alto do Corcovado senti a beleza da paisagem como um soco no diafragma". Assim Érico Veríssimo descreveu a vista que se tem do Cristo Redentor. "Adoro esse Cristo turista/ De braços abertos/ Que procura equilíbrio/ Na montanha brasileira", escreveu o poeta Jorge de Lima.

Quando ele foi inaugurado, em 1931, o papa Pio 11 mandou uma mensagem. "Contemplem todos a sua imagem, os que em terra vivem atormentados por cuidados e solicitudes da vida e também os viajantes que, batidos pelas ondas do mar agitado, desejam chegar a um porto feliz."

Em 1980, o monumento recebeu a visita do papa João Paulo 2º, que benzeu o Rio de Janeiro lá de cima. "Cristo! De que outro lugar fazer ecoar esse nome melhor do que no alto desse imenso penhasco feito altar, entre maravilhas naturais criadas por Ele, bem no coração do Rio de Janeiro."

Difícil imaginar, mas o Cristo começou sem braços abertos. O projeto inicial previa um Cristo com uma cruz na mão direita e um globo na outra. Depois mudou: a cruz continuava na direita, mas o braço esquerdo ficava aberto. Ficou esquisito. Ele parecia fazer uma saudação nazista desengonçada. Tiraram a cruz e transformaram toda a estrutura numa.

O livro "O Cristo do Rio", de Mauro Rubinstein, que foi guia na cidade, conta curiosidades da construção. O material escolhido para a edificação é uma delas. A primeira opção era usar bronze e cobre na estátua. Mas o medo de que, em caso de guerra, o monumento fosse derretido para construir canhões fez com que Heitor da Silva Costa, engenheiro que tocou a obra, escolhesse a pedra-sabão, usada nas obras de Aleijadinho, que resistia ao tempo.
 

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