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29/04/2004
-
14h50
A fama de paraíso turístico ostentada pela Tailândia vem sendo abalada pelos casos sem precedentes de violência que deixaram ontem mais de 100 mortos no sul do país e cujas terríveis imagens foram exibidas por emissoras de TV estrangeiras.
Os jornais tailandeses publicaram hoje, nas primeiras páginas, fotos de corpos de uma violência que contrasta com a imagem de tranqüilidade do "país do sorriso", apreciado por turistas de todo o mundo por sua hospitalidade e quilômetros de praias paradisíacas.
Imediatamente, Reino Unido e Dinamarca aconselharam a seus cidadãos a evitar viagens ao sul da Tailândia, enquanto os Estados Unidos expressavam "inquietação".
Estes fatos violentos são o último golpe dado no setor turístico da Tailândia, o país mais visitado do sudeste asiático, que no último ano foi afetado sucessivamente pelas epidemias de Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e da gripe das aves e por ameaças de atentados terroristas.
Os rendimentos com turismo representam anualmente para a Tailândia cerca de US$ 9 bilhões.
O gabinete tailandês de Turismo avaliou que os turistas serão menos numerosos se a violência no sul do país, que dura desde janeiro, continuar.
"Se os distúrbios continuarem, tememos um efeito negativo na ilha de Phuket e na Província de Krabi", duas das regiões do país que mais recebem turistas, disse Napasorn Kakai, funcionário da secretaria de turismo de Phuket.
Phuket e Krabi estão situadas a centenas de quilômetros das Províncias em crise, vizinhas da Malásia, mas fazem parte, como elas, da região sul do país.
Os riscos de desordens são reais, disse o alto funcionário. "Forçosamente vai ocorrer uma redução do turismo, em particular, o procedente da Malásia", disse em Bangcoc o especialista Imtiaz Muqbil, que disse ainda que "a redução já começou no primeiro trimestre deste ano".
A afluência de turistas já diminuiu 3,3% no ano passado, ficando em 9,7 milhões de pessoas, devido à epidemia de Sars que afetou a Ásia.
O governo avaliou posteriormente que, uma vez descartado o risco da Sars, o número de turistas chegaria a 12 milhões este ano.
Fama da Tailândia de paraíso turístico está ameaçada
da France Presse, em BancocA fama de paraíso turístico ostentada pela Tailândia vem sendo abalada pelos casos sem precedentes de violência que deixaram ontem mais de 100 mortos no sul do país e cujas terríveis imagens foram exibidas por emissoras de TV estrangeiras.
Os jornais tailandeses publicaram hoje, nas primeiras páginas, fotos de corpos de uma violência que contrasta com a imagem de tranqüilidade do "país do sorriso", apreciado por turistas de todo o mundo por sua hospitalidade e quilômetros de praias paradisíacas.
Imediatamente, Reino Unido e Dinamarca aconselharam a seus cidadãos a evitar viagens ao sul da Tailândia, enquanto os Estados Unidos expressavam "inquietação".
Estes fatos violentos são o último golpe dado no setor turístico da Tailândia, o país mais visitado do sudeste asiático, que no último ano foi afetado sucessivamente pelas epidemias de Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e da gripe das aves e por ameaças de atentados terroristas.
Os rendimentos com turismo representam anualmente para a Tailândia cerca de US$ 9 bilhões.
O gabinete tailandês de Turismo avaliou que os turistas serão menos numerosos se a violência no sul do país, que dura desde janeiro, continuar.
"Se os distúrbios continuarem, tememos um efeito negativo na ilha de Phuket e na Província de Krabi", duas das regiões do país que mais recebem turistas, disse Napasorn Kakai, funcionário da secretaria de turismo de Phuket.
Phuket e Krabi estão situadas a centenas de quilômetros das Províncias em crise, vizinhas da Malásia, mas fazem parte, como elas, da região sul do país.
Os riscos de desordens são reais, disse o alto funcionário. "Forçosamente vai ocorrer uma redução do turismo, em particular, o procedente da Malásia", disse em Bangcoc o especialista Imtiaz Muqbil, que disse ainda que "a redução já começou no primeiro trimestre deste ano".
A afluência de turistas já diminuiu 3,3% no ano passado, ficando em 9,7 milhões de pessoas, devido à epidemia de Sars que afetou a Ásia.
O governo avaliou posteriormente que, uma vez descartado o risco da Sars, o número de turistas chegaria a 12 milhões este ano.
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