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19/05/2005 - 12h36

Disney: Filme salta da tela e dá banho no público

MARISTELA DO VALLE
Enviada especial a Lake Buena Vista (EUA)

Lembra aquela cena clássica do filme "Fantasia" em que as vassouras lavam a cozinha? Agora imagine se sobrar para você parte da água que sai dos baldes. É o que acontece no filme "Mickey's PhilarMagic", no Magic Kingdom. As poltronas da frente do espectador têm pequenos orifícios de onde espirra água.

Essa é apenas uma das sensações "reais" proporcionadas pelo filme. A ventania de uma das cenas pede um casaco, uma pequena abelha azucrina a orelha do cara da frente, o estouro de algumas garrafas de champanhe rende um sopro no rosto, as crianças não resistem e esticam o braço para tentar pegar bolhas do fundo do mar.

Além de tantas surpresas, a história do filme, que estreou em outubro de 2003, é deliciosa. O chapéu mágico de "Fantasia" passeia por clássicos Disney, como "Peter Pan", "Aladdin", "A Pequena Sereia" e "O Rei Leão". Quem conhece as músicas vibra e canta junto. O Simba, de "O Rei Leão", dá a impressão de que vai pular sobre o público quando canta "I Just Can't Wait to Be King!" (que na versão em português ficou "O que eu quero mais é ser rei").

Filmes em terceira dimensão com efeitos especiais, erroneamente chamados de 4D, não são novidades na Disney. Experiências do gênero fazem parte do divertido "Muppet Vision 3-D", do MGM Studios, e do "Honey, I Shrunk the Audience" (Querida, encolhi a platéia), atração do Epcot na qual os espectadores "diminuídos" por um cientista maluco desviam de objetos voadores e se apavoram com animais gigantescos. O recurso também está no "It's Tough to be a Bug!" (É duro ser um inseto), dentro da árvore da vida do Animal Kingdom. Na película, que conta com a participação da formiga Flik e do gafanhoto Hopper, ambos de "Vida de Inseto", os animais soltam pum para a platéia, jogam inseticida na sua cara e a faz sentir o vento de um mata-moscas. Desavisados chegam a classificar a comédia como filme de terror.

Tecnologia avançada

Todos esses filmes veteranos ainda divertem bastante o público, mas foram concebidos por uma tecnologia antiga se comparada ao "Mickey's PhilarMagic". O filme do Magic Kingdom foi totalmente produzido em computador e está projetado na maior tela contínua de cinema do mundo, com 50 metros de largura. O espectador vê os efeitos em terceira dimensão não apenas à sua frente mas também dos lados.

Os filmes dos anos 90 eram produzidos a partir da sobreposição de uma imagem à outra. Quem tira os óculos especiais, nesse caso, enxerga um borrão e linhas adicionais vermelhas e azuis.

Já com a nova tecnologia, as duas cores primárias são substituídas pelo cinza, e as imagens não são sobrepostas. Assim, os espectadores não vêem as linhas adicionais.

O CEO da The Walt Disney Company, Michael Eisner, teria achado o show tão perfeito ao assisti-lo pela primeira vez que pediu que o filme fosse reprisado. "Ele acreditou que tivessem feito uma projeção especial só para impressioná-lo", conta Juan Aviles , embaixador da Disney de Orlando.

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