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19/06/2005 - 01h00

Férias despertam desejo de viagem a destinos inusitados

da France Presse, em Paris

Com a chegada do verão no hemisfério Norte, metade do planeta se prepara para as esperadas férias, com uma diferença: agora, cada vez mais turistas desdenham o tradicional descanso na praia ou na montanha em busca de novas sensações ou mundos distantes.

Das extensões geladas da Antártida até os recônditos das selvas africanas, poucos lugares no mundo escapam dos turistas ansiosos por sair do trivial.

Após três anos de paralisia provocada pelos atentados do 11 de Setembro nos Estados Unidos, a indústria mundial do turismo volta a crescer, com 760 milhões de turistas, segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo).

A Europa, cujos habitantes têm as mais longas férias do mundo, lidera os locais de destino, com 414 milhões de turistas em 2004.

As Américas do Norte e do Sul também registraram um aumento do setor no ano passado, com 124 milhões de turistas, após três anos de retrocesso, mas ainda sem recuperar o nível de 2000 (128 milhões).

A maior taxa de crescimento foi na região Ásia-Oceania, onde o turismo aumentou 29% (154 milhões de turistas), e o Oriente Médio, com um aumento de 20% e 35 milhões de turistas, ultrapassando levemente e pela primeira vez, a África.

As férias não são uma invenção moderna. Mesmo nos tempos dos romanos, as famílias de classe alta freqüentavam as cidades balneárias, mas foi apenas com a industrialização e a conquista do período de férias pagas para os trabalhadores que o turismo em massa se desenvolveu.

Este se concentrou, primeiramente, nas regiões costeiras e montanhosas de cada país e seu aumento trouxe uma contribuição significativa ao desenvolvimento econômico dos países beneficiados.

Há anos, a França é o país mais visitado do mundo, com 75 milhões de turistas, seguido de Espanha e Estados Unidos, que disputam o segundo lugar com mais de 50 milhões de turistas cada. Na Espanha, por exemplo, o turismo é a principal indústria, com receita de 37 bilhões de euros, o que representa 12% do PIB do país.

Ao mesmo tempo, porém, em que é produtor de riquezas, o turismo tem conseqüências prejudiciais, em particular para os ecossistemas mais frágeis. Para reduzir seu impacto negativo, a OMT recomendou, recentemente, o desenvolvimento de infra-estruturas turísticas que respeitem as culturas e economias locais.

A novidade no desenvolvimento turístico é que, cada vez mais, as pessoas abandonam as tradicionais férias de sol e praia para dedicar seu período de descanso a descobrir novos horizontes, terras longínquas ou passeios culturais ou aventureiros em lugares originais.

As tendências não deixam nenhum canto inexplorado, seja na terra ou no mar, permitindo até inventar o turismo espacial, ainda limitado a um número de privilegiados.

Especial
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